Capítulo 11 - Doce Ilusão

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"Eu não desculpo ninguém! Eu vou te ensinar a não mexer comigo, escrivã."

Anita segurou rapidamente em meus cabelos, puxando minha cabeça para beijar meus lábios com raiva, com força. Eu não pensava, eu só sabia sentir: medo, tesão, pavor do que ela faria. Mas também uma vontade de continuar.

Suas mãos apertavam as mechas do meu cabelo com força, me fazendo sentir uma dor prazerosa, enquanto seu corpo prensava o meu sobre a soleira da porta com vontade. Era tudo selvagem e alucinante. Anita sugava minha língua rapidamente, provando de tudo que podia até sentir que seus pulmões não aguentavam mais. A mulher parou o beijo mordendo meu lábio inferior com força, eu poderia jurar que saía sangue.

Nossas respirações eram pesadas, uma contra a outra. Ela me fitava com seus olhos escuros e quentes.

"Você ainda é minha, Verônica, sendo stripper ou não." - Anita falou firme, mesmo ofegante.

"Só sua..." - eu me rendi.

A mulher abriu um sorriso diabólico para mim e novamente tomou meus lábios em um beijo de tirar o fôlego, que desceu pelo meu pescoço, chupando sobre meu ponto de pulso. Fechei os olhos com força, deixando que ela fizesse o que quisesse de mim. Levei a mão entre seus cabelos ondulados, apertando com certa força, enquanto ela deslizava a língua com gana sobre o lóbulo de minha orelha.

"Não podemos fazer isso aqui..." - sussurrei para ela. "Vão nos ver."

Anita nem sequer respondeu, apertou minha cintura com força, levando meu corpo para dentro do meu apartamento, fechando a porta atrás de si. Nos beijamos feito duas loucas, ela me apertou contra a porta, subindo as mãos de minhas coxas para dentro de meu shorts, cravando as unhas na carne de minha bunda com tanta força que não pude evitar o fraco gemido.

"Vamos para seu quarto agora!" - ela ordenou ainda com a boca entre a minha.

"Tenho medo que acorde a Glória ou o Nelson."

"Seja uma mulher obediente, e não faça barulho." - ela disse séria.

Respirei fundo, me soltando dos braços dela, eu caminhei em sua frente, sabendo que seus olhos azuis estavam sobre mim, sobre meu corpo. Entramos em meu quarto, iluminado apenas pelo abajur sobre o criado mudo. Anita fechou a porta e me fitou.

Eu engoli em seco, levando as mãos sobre a barra do shorts no qual levantei lentamente. Os olhos de Anita queimavam, vidrados sobre meu corpo agora coberto apenas pela pequena calcinha de renda, que nesse momento estava completamente molhada.

"Ah, Torres, eu vou lhe foder tão forte e rápido. Vai se arrepender de ter me enganado."

Eu senti meu sexo se contrair ao ouvir suas palavras, sentindo o líquido escorrer. Maldita.

Anita caminhou até mim, tirando seu blazer, deixando que o mesmo caísse ao chão. Ela parou a centímetros do meu corpo, levando as mãos ao mesmo em uma carícia leve, de minha cintura, sobre meu abdômen subindo lentamente sobre meus seios, no qual apertou com força.

A expressão de satisfação dela era impagável, eu poderia jurar que ela estava encharcada.

"Vire-se" - ela ordenou.

Eu rapidamente a obedeci, Anita se abaixou, passando a mão sobre minha bunda, arranhando a mesma devagar, para estalar um forte tapa sobre a pele macia.

"Ahh!" - soltei.

"Calada, escrivã. Você não quer que ninguém escute, eu imagino."

Maldita, levou as mãos até o outro lado, acariciando lentamente para soltar outro tapa sobre a minha bunda. Mordi os lábios com força, ela estava me batendo, e o pior de tudo, eu estava gostando.

The Stripper - VeronitaOnde histórias criam vida. Descubra agora