É o que eu sinto

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Não faço idéia do que possa ter causado isso nela, já que em casa tomei todos os cuidados que pude, então provavelmente foi alguma das comidas que pedi, talvez a pizza de ontem...

- Você me falou tanto da sua filha que eu fiquei ansiosa pra conhecê-la, só não imaginei que isso fosse acontecer assim. _ Lili fala parada ao meu lado me vendo fazer carinho na mão direita da minha filha, enquanto ela dormia tranquilamente.

Eu não estava aguentando vê-la chorar por conta da dor, então pedi pra que dessem um sedativo, para que ela pudesse dormir um pouco e quando acordar a dor terá passado ou ao menos amenizado.

- Eu também não esperava que seria assim ...

- Ela é linda. _ Diz observando Luna com um sorriso nos lábios. - Mas você tinha razão quando disse que ela não se parece muito com você. Por foto não é tão perceptível, mas assim, vendo os traços dela...

- Ela é a cópia da mãe dela. _ Falo admirando minha filha.

- Você provavelmente falou com ela.

- Falei. _ Digo para logo depois encará-la. - Está vindo pra cá, tentei ligar pra ela pra falar sobre o diagnóstico mas o celular está desligado. Como ela está vindo de avião deve ter ficado sem sinal. A última vez que conversamos já tem mais de três horas, então, a qualquer momento estará aqui. _ Completo e Lili assente compreensiva.

- O que acha de aproveitar que ela está dormindo e ir comer alguma coisa? Com o sedativo que apliquei ela irá dormir por um tempinho. Desde que chegou só te vi sair de perto dela uma única vez pra ir ao banheiro. _ Ela me olha preocupada e eu sorrio de leve.

- Obrigada, Lili, mas não estou com fome. Só quero ficar aqui e ter certeza de que ela está bem.

- Ela está, Vero. Confia em mim, logo poderá levá-la pra casa.

- Isso é ótimo.

- Bom, eu preciso atender uma outra princesinha agora, mas já que não quer sair vou pedir pra trazerem um capuccino pra você.

- É sério, não precisa, Lili. Eu estou bem...

- Eu faço questão, mesmo não querendo também precisa se alimentar. _ Ela coloca a mão em meu ombro e faz uma leve carícia.

Pelo o que conheço sobre ela, o melhor é aceitar, ou ela iria insistir e insistir até que eu acabe cedendo.

- Tá bem... Obrigada...

- Ótimo. Mas nem pense em me passar pra trás porque eu vou me certificar de que você realmente tomou. _ Fala caminhando até a porta.

- Já fiz isso alguma vez? _ Pergunto fingindo ter me ofendido e ela para e me olha depois de abrir a mesma.

- Não, mas é melhor que continue assim. _ Fala tranquila e sorri antes de sair.

(...)

14:37 PM

Pov. Lucy

- Oi, meu amor. Como você está? Fala pra mamãe. _ Pergunto acariciando seu rostinho, Luna tem uma aparência cansada e sonolenta, me sentei na lateral da cama em que ela está enquanto Verônica está sentada na poltrona do outro lado da cama, nos observando.

- Bem. A amiga da mommy me deu remédio. Não dói mais aqui. _ Coloca a mãozinha na barriga.

- Que bom, filha. _ Sorrio pra ela e depois encaro a Verônica. - Já sabe o que ela tem?

- Intoxicação alimentar... Você sabe como acontece, né?

- Sei, sim...

- Eu juro pra você que tomei todos os cuidados que pude com ela. Mas as vezes saíamos pra comer fora ou então eu pedia... Provavelmente foi isso.

Paixão e Poder - Universos opostos (Camren - G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora