𝚂𝚃𝚁𝙰𝙽𝙶𝙴𝚁𝚂

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—Ha quantos de vocês lá fora?

—So tem eu.

—Mentira, ouvimos a voz saindo do rádio. E avisamos que estamos com você.

—So há eu, o rádio eu uso para procurar meu irmão, eu não o vejo ha anos...

—Rick!

Uma mulher gritou e o homem saiu da minha frente, deixando uma mulher negra que portava uma espada.

—Esse é seu irmão?

Aaron foi arremessado aos meus pés e uma risada frouxa fugiu dos meus lábios. Aaron havia sido pego e estávamos sem socorro, uma crise de riso tomou conta de mim e ninguém mais sabia explicar o porquê daquilo.

—Para de rir.

Um rabugento com cara de poucos amigos chutou meu pé enquanto seus olhos eram cobertos pelos cabelos que lhe corriam ao rosto.

—Esse ai é meu pai, somos de uma comunidade próxima a esse muquifo...estamos observando vocês a dias e pensando em uma forma de traze-los, mas hoje fomos pegos sem ao menos saber do nível de perigo que vocês representam...

—Que comunidade?

—Foram vocês que deixaram a água?

—Alexandria, e sim, vimos o showzinho do barbudo por causa de uma água.

Todos me encararam e eu estava solta, a corda que me prendia foi cortada por um dos homens que me ajudou a me levantar, corri até Aaron e tentei acorda-lo, quando vi que estava desmaiado, peguei sua mochila. O som de armas engatilhando não me assustavam, apenas retirei da mochila um vidro de papa de maçã para bebês e joguei para o líder.

—Vimos que vocês tem um bebê...

O líder pegou a colher que estava amarrada junto ao pote e abriu o pote, pegando uma Cíntia generosa e parando a minha frente.

—Alguem não confia em mim!

Disse sar estica antes de comer toda a papa da coler e sorrir com satisfação pelo gosto.

—Eu jamais envenearia um bebê, ou botaria fora tanta água potável, falando nisso, alguém vai ter que buscar.

—Eu sou Rick. Rick Grimes, esses são, Carol, Sasha, Abraham, Eugene, Rosita, Maggie, Glenn, Daryl, carl e Judith...nos leve até sua comunidade e me prove que é seguro, aí não matamos você e seu pai.

Sorri em vitória por conseguir um voto da confiança do grupo que me cercava. Sorri também ao saber o nome de cada um.

—Sou Amelie Kovács...

Os convenci a carregarem Aaron até os portões de Alexandria, o caminho todo eu fui brincando com a bebê que estava no colo de um garotinho.

—Ela gosta de você.

—Eu também gosto dela, não vejo um bebê há tanto tempo...

—AI GREG, ABRE ESSA PORCARIA DE PORTAO!

—Eu vou precisar falar com a Diana.

—ABRE LOGO, ELE SABE QUEM SAO ELES.

Com relutância, Greg abriu os portões e nós entramos tranquilamente, peloenos eu. O grupo que estava comigo parecia nervoso, todos se entreolhavam enquanto pareciam calcular uma rota de fuga agil e segura, mas eu não deixei isso acontecer.

—Hey, estão seguros aqui, os portões não abrem pra qualquer um, mas nós precisamos de sobreviventes aqui...pessoas como vocês...

Sussurrei para Rick, que pela primeira vez demonstrou confiança e deu um sinal para que todos me seguissem, levei-os até Diana onde fizeram a entrevista, acabando somente durante a noite.

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