Capítulo 106 - Amor e Ódio

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Eu adotei um código formal de vestimenta aos dezoito. A minha relação com o Facto (paletó, gravata, camisa social, sapatos - indumentária formal) é antiga.

Vivemos um caso de amor e ódio. Semelhante ao que sentem milhares de pessoas que se vestem assim todos os dias de suas vidas. 

Eu não sou diferente deles porque é a minha Dona que me obriga a me vestir assim desse jeito todos os dias (além de Dona ela é a minha Patroa - a gente trabalha junto e ela vive apertando o nó da minha gravata - ela diz que é como se estivesse me masturbando na frente de todo mundo - eu conto outro dia).

Resumindo, pelas manhãs eu também sinto amor e ódio às noites. Quando chego em casa cansado, louco pra relaxar, quero tirar essa roupa...

E hoje em dia, acho que mesmo se ela não mandasse eu me vestir assim, eu me vestiria da mesma forma porque já me acostumei. Alias, ela não está mais aqui entre nós e estou usando todos os dias. Não é por ostentação que uso, mas por respeito.

Quase todos os dias a Dona de mim cuidava do nó da minha gravata. Ela dizia que era a minha coleira social. Depois que ela apertava o nó até quase me sufocar ela me dava uns tapinhas na cara para dizer que já estava pronto (como se eu não soubesse).

Pelas manhãs assim que a minha Dona me usa para o seu deleite e depois me solta da  sua cama, eu me levanto, faço seu café, me visto e vou trabalhar com o nó da gravata apertada pra caramba.

Não importa se é segunda ou domingo... Era sempre assim!

À noite quando chego em casa depois de um dia exaustivo eu só quero tirar o Facto (afrouxar a gravata, tirar os sapatos, o paletó, fumar um cigarro, beber uma cerveja e fazer amor com a Dona de mim...). Mas não é assim que a banda toca.

Ela não quer mais...

Ela aperta mais...

Ela bate mais...

Ela manda em mim...

Hoje assim que chegamos em casa ela me mandou tirar suas sandálias stilleto e servir um drink (Caipirinha de morango). Ela cruzou as pernas e apontou o dedo. Para bom entendedor meia palavra bastou para eu me colocar de joelhos e começar a massagem sem tirar o paletó, nem a gravata maldita que eu amava hoje pela manhã...

Enquanto eu massageava seus pés, puxei assunto, perguntei se ela sabia sobre algo interessante, ou a respeito de alguma amenidade, contei algo que ouvi mais cedo, falei de uma coisa ou outra. Mas ela me mandou calar a boca e me concentrar no meu serviço...

Não demorou para ela me puxar para o sofá de couro pela minha gravata e me beijar na boca. Ela beija muito bem. Enfia a língua em mim, como se fosse uma pica dura. Treme, roda, chupa... Ela realmente beija muito bem. Está em outro patamar. Eu correspondo, tento retribuir. Meu cinto de castidade não me deixa ficar de pau duro e eu começo a gemer de desespero. Mas ela não para de me provocar com beijos intensos e abraços...

- Mommy, posso tirar o meu paletó?

Ela me respondeu puxando meu paletó para trás e dando mais beijos sufocantes.

- Pode afrouxar a gravata?

- Por hora a gravata fica para eu te puxar para mim (se você tentar escapar).

- Eu não vou fugir.

- Você sempre diz isso. Mas eu nunca vou arriscar.

Quando eu dei por mim meu sapatos voaram longe, minha camisa social e até às calças. Mas ela me segurava pela gravata.

- Vai lá embaixo agora...

Eu metia a cabeça entre as suas coxas, senti o cheiro de fêmea no cio. Beijei a calcinha, lambi a renda. Que gosto gostoso...

- Pode tirar... Com a boca...

Eu tentei mas não consegui, desobedeci a minha Dona e usei as minhas mãos mas ela não se incomodou. Só queria minha língua nervosa dentro da sua vagina toda melada. Ela me controlava pelos cabelos, já havia largado a minha gravata...

Eu abracei as suas pernas e me prendi nela...

- O que você mais quer fazer agora?

- Hum... O que eu mais quero?

- De todas as coisas do mundo todo! O que você mais quer?

- Eu quero te comer com meu pau...

- Eu quero que você continue querendo isso, cada vez mais, desejando intensamente, com insanidade, por isso eu não posso te dar. Mas pode continuar me comendo com a boca, com a língua...

- Hum... Tá bom...

- Só eu posso gozar... Entendeu? Só eu...

- Sim, Mistress...

Não era a Mommy que eu estava chupando, era a Mistress Maria das Dores, eu estava fantasiando... Ela me bateu no rosto com força, cuspiu em mim, me espancou enquanto estava gozando e eu percebi a diferença... A Mistress me puxou pelo cabelo... Me esfregou o rosto na sua boceta melada... Até gozar na minha boca e ejacular em mim...

- Mistress... HUM... Hum...

- Eu sei que você quer muito, mas eu posso te prender no X para você dormir bem cansadinho hoje e ficar com mais vontade. Vem...

- Hum... Por favor Mistress... Eu quero prazer...

- Mas agora vou te dar dor. Como você não está mais me pagando não pode exigir nada...

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