A detetive Jean Dewolff e seu parceiro Stanley Carter lideram uma investigação junto de alguns membros do departamento de polícia sobre uma explosão de energia recente no Harlem que surtiu um apagão na região, eles chegam na casa de Paul Dillon, ela foi praticamente carbonizada junto com algumas outras moradias do quarteirão.
— “Bom, disseram que pouco antes da explosão, um cara estranho de casaco, boné e luvas foi visto entrando na casa do tal Paul, disseram que ele usava um capacete, tinha um visor que era amarelo e que por dentro parecia que tinha uma caveira. Soa familiar?” diz Stan Carter.
— “Sim. Vem assistindo o noticiário?” responde Dewolff.
— “Não, supervilão novo?” diz Carter decepcionado.
— “Acho que sim, um técnico aleatório deu um pulinho num tanque de enguias lá na Octavius Industries, quase foi morto, ganhou um traje de contenção pra conter os poderes elétricos”.
— “A cada dia as origens desses malucos ficam piores”.
— “É. Tá, vamos entrar” os policiais nas viaturas entram junto dos dois parceiros, Stan abre a porta, eles se surpreendem.
— “Meu Deus, que tipo de traje de contenção é esse que não contém nada?” ele diz sarcasticamente.
— “Vai ver era poder demais e não calcularam direito” eles caminham pelo lugar com cuidado, Dewolff vê no corredor sangue seco espalhado assim como restos aparentemente humanos carbonizados “Algo muito sinistro aconteceu aqui”.
— “Se você não dissesse, eu não perceberia” diz Carter irônico “Jean, melhor apressarmos a investigação, a gente sabe vai ter que entregar o caso pra algum herói, como sempre”.
— “Stan, se a gente fizer progresso com o caso, talvez a gente possa trabalhar junto do herói que o Manolis falar que a gente vai trabalhar, ou até, a gente pode trabalhar sozinho, sem ajuda dos vigilantes”.
— “Você só pode estar doente, cê vai realmente querer enfrentar um cara com poder de soltar raio? Cê tá ciente que se a gente for atrás desse maluco, ele vai fazer picadinho da gente”.
— “Vamos, Carter, você já foi mais esperançoso, a gente consegue essa sem ter nenhum criminoso fingindo ser herói ajudar a gente, a gente precisa recuperar a dignidade do departamento”.
— “Você só liga pra “dignidade do departamento” quando o assunto não é comer o vigilante né?” Jean fica sem jeito após a última frase.
— “C-Carter, deixa de ser infantil, cê sabe que isso é mentira, porque eu me interessaria por um cara vestido de diabo ninja?”.
— “Sei lá, cê tem umas fantasias sexuais meio sinistras”.
— “Que tal focarmos na investigação?”.
— “Claro, claro”.
Peter chega em casa após uma patrulha como Homem-Aranha com um certo cansaço, ele é agraciado com a presença de sua tia, que o recebe com entusiasmo.
— “Oi, Peter! Como foi lá na escola?”.
— “Normal, foi tudo normal”.
— “Tem dever de casa?”.
— “Nop, nada da escola pra fazer”.
— “Ah! Lembrei de uma coisa, Peter, eu consegui meu segundo emprego, eu vou dar aulas de piano em uma faculdade…eu não vou conseguir mais estar tão presente, me perdoa. Quando eu receber meu primeiro pagamento, conseguirei pagar as contas”.
— “Sobre isso…na verdade…” Peter puxa um bolo de dinheiro “É o pagamento de algumas fotos do Clarim e uma ajudinha da Gwen”.
May nem tenta argumentar, ela sabe que Peter a convencerá de ficar com o dinheiro, Peter abraça a senhora, os dois estão como família naquele momento.
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Homem-Aranha: Eternamente
General FictionPeter Parker após ganhar poderes extraordinários e ter se tornado o vigilante conhecido como Homem-Aranha, deve lutar contra a criminalidade de sua cidade, enquanto mergulha cada vez mais fundo na podridão da sociedade e vê todas as cores se tornand...