– Não havia necessidade. – disse Cameron, examinando-a no vestido.

– Eu sei, mas achei que seria bom comermos em casa. E nem tive muito trabalho. É só uma refeição rápida.

Lauren tentou esconder seu desapontamento com a falta de entusiasmo dele. E se sentiu desajeitada enquanto lhe servia o vinho, por que ele ria ao falar que podiam causar um incêndio.

– Você não é nem um pouco romântico?

– Não.– respondeu ele, terminando a refeição. - Então, não vamos estragar o momento discutindo sobre isso.

Cameron se recostou na cadeira, olhando-a com rosto inalterável. E ficaram em silêncio por uns segundos. Até que ela começou a explicar o que tinha preparado para a sobremesa. Cameron relaxou. Ora, não iria vê-la por uma semana. Talvez duas. Havia coisas melhores a fazer do que comer uma simples torta de chocolate. Ele sorriu e inclinou a cabeça para um lado.

– Vamos pular a torta. – disse ele, dando um tapinha no colo e deleitando-se quando ela se levantou e veio em sua direção. - Estou faminto por outra coisa...

– Você só pensa em sexo.– Lauren deixou escapar.

Porém, Lauren suspirou e se sentou no colo de seu amante apaixonado, enquanto ele deslizava gentilmente o vestido pelos ombros, gemendo em apreciação da visão dos seios nus.

Quando ele levou sua boca a um dos seios, Lauren se contorceu, e se entregou ao prazer que a invadia. Em algum ponto ao longo do caminho, Cameron murmurou algo sobre aquela ser a última vez que eles fariam amor naquele apartamento, porque era muito desconfortável, e ela deu um suspiro de contentamento.

Apartamento pequeno ou não, ele ainda conseguia tocá-la em todos os lugares certos, encontrando o calor pulsante da feminilidade e massageando-a até levá-la ao clímax.

Cameron não se cansava de ouvir a voz de Lauren quando ela suplicava por mais, e nunca se cansava de admirar sua nudez, com os cabelos soltos caindo pelos ombros e emoldurando-lhe o rosto bonito.

Mesmo sabendo que Lauren era sua, a posse não tinha diminuído seu desejo por ela. E o conhecimento de que ficaria longe de Lauren por um tempo o levou a prolongar o ato de amor. Repetidas vezes, provocou-a, massageando-a com os dedos, com a boca, com a língua, até que ela estivesse perdida. Quando finalmente a penetrou, já estava úmida e a experiência foi intensa.

Relaxada, Lauren aninhou-se contra o corpo másculo e fechou os olhos, enquanto Cameron acariciava seus cabelos.

– Você vai sentir minha falta?– perguntou ela.

– Estarei muito ocupado. – respondeu ele, e a sentiu erguer o corpo para fitá-lo.

– O que isso significa?

– Que eu provavelmente não terei tempo para pensar em nada, exceto na negociação que preciso fazer.

Um calafrio percorreu a espinha de Lauren. Ela sabia que deveria mudar de assunto, mas não conseguiu evitar a pergunta:

– Você vai me telefonar?

– O que está acontecendo? Do que se trata tudo isso?– Cameron perguntou sério.

Duas coisas se tornaram muito claras para Lauren. A primeira era que Cameron não podia se comprometer a telefonar para ela, e a segunda, era que ele não podia comprometer-se a dar telefonemas porque nem sequer sentiria sua falta. O relacionamento deles não passava de sexo para Cameron. Ele nem mesmo podia apreciar a sobremesa que ela prepara com tanto carinho porque queria transar.

Vergonha e raiva a tomaram. Ela se afastou e se sentou. Cruzou os braços e ficou olhando para a frente.

– Me diz você o que está acontecendo. – murmurou Lauren. - Não sei como isso aconteceu, mas nós somos amantes.

Seduction - Versão CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora