— Eu entendo.
— Como?
— A pobreza é assim, em muitos aspectos. Na pobreza,sua capacidade de fazer qualquer coisa
é limitada.— Dinheiro te motiva?
— Não. — Ele disse, sorrindo. — Somente na
medida em que me dá o que eu quero. Mas
não é o que realmente me motiva.— O que faz, então?
— O poder. Assim como você.
Eu sorri.
— Então temos algo em comum.
— Temos. — Ele terminou sua bebida. — Vamos lá.
— Onde me levará agora?
Ele ficou parado.
— De volta para meu apartamento.
— No primeiro encontro? — Eu sorri para ele.
— Parece otimista.Ele andou ao redor da mesa e puxou minha
cadeira para trás, ajudando-me a levantar.
Seus lábios demoraram-se perto do meu
pescoço.— Você quer falar de negócios, não é?
— Sim. — Eu disse, olhando para ele.
— Bom. Venha. — Ele caminhou em direção a
porta. Eu o segui, uma emoção correndo pela
minha espinha.Desde que eu o vi derrubar aquele homem,tinha estado toda molhada. Não podia explicar exatamente. Wyatt foi supostamente este
político legal e sério, mas havia um lado
perigoso nele. Ele não estava voltando a ser o
que eu pensei que ele era, e que me fascinou.Descemos a rua juntos, braços dados. Chegamos
ao hotel e fomos para o quarto dele, a cobertura. Quando ele abriu a porta, seu assistente estava sentado no sofá, vários laptops abertos ao redor
dele.— Ethan. — Disse Wyatt.
— Mova-se.
Ele ficou parado.
— Trouxe uma convidada para casa, eu vejo.
— Você pode trabalhar no saguão. Eu vou falar
com Srta.Barone um pouco.— Conversar, foder, quem se importa com o que
você faz.— Ethan agarrou seus laptops em uma
pilha e rapidamente nos deixou.Eu balancei minha cabeça.
— Seu assistente sempre fala assim com você?
— Sim. — Ele disse, suspirando. — É difícil encontrar boa ajuda.
Eu ri. Ele me levou para a sala. Sentei-me em
uma cadeira enquanto ele nos servia um copo
de uísque. Ele me entregou a bebida, em seguida, sentou-se na cadeira à minha frente.— Vamos falar de negócios. — Disse ele.
— O que exatamente você quer?
— Você tem conexões e influência. Tenho força
e dinheiro.Eu proponho combinemos nossas
forças.— Como?
— Eu quero me tornar legítima. Talvez não imediatamente,mas lentamente eu quero
converter minha força considerável em uma
roupa de trabalho real.— Fazer o quê? — Ele perguntou, rindo.—Você é
da máfia.— Apostas. — Disse.— Corremos um casino.
Ele balançou a cabeça.
— Isso não é fácil.
— Ainda não é, mas com as suas ligações, você pode
alterar a legislação. Você pode obter licenças.
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Curve-se
ActionEu quero dominar o mundo, mas aquele bastardo arrogante só quer me levar. Não sou uma princesa da máfia. Mas eu deveria ter sido. Quando meu pai Arturo Barone se recusou a me deixar entrar para a Família do Crime Barone, eu cortei os laços e comecei...
Capítulo Seis
Começar do início