Capítulo Seis

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— Eu entendo.

— Como?

— A pobreza é assim, em muitos aspectos. Na pobreza,sua capacidade de fazer qualquer coisa
é limitada.

— Dinheiro te motiva?

— Não. — Ele disse, sorrindo. — Somente na
medida em que me dá o que eu quero. Mas
não é o que realmente me motiva.

— O que faz, então?

— O poder. Assim como você.

Eu sorri.

— Então temos algo em comum.

— Temos. — Ele terminou sua bebida. — Vamos lá.

— Onde me levará agora?

Ele ficou parado.

— De volta para meu apartamento.

— No primeiro encontro? — Eu sorri para ele.
— Parece otimista.

Ele andou ao redor da mesa e puxou minha
cadeira para trás, ajudando-me a levantar.
Seus lábios demoraram-se perto do meu
pescoço.

— Você quer falar de negócios, não é?

— Sim. — Eu disse, olhando para ele.

— Bom. Venha. — Ele caminhou em direção a
porta. Eu o segui, uma emoção correndo pela
minha espinha.

Desde que eu o vi derrubar aquele homem,tinha estado toda molhada. Não podia explicar exatamente. Wyatt foi supostamente este
político legal e sério, mas havia um lado
perigoso nele. Ele não estava voltando a ser o
que eu pensei que ele era, e que me fascinou.

Descemos a rua juntos, braços dados. Chegamos
ao hotel e fomos para o quarto dele, a cobertura. Quando ele abriu a porta, seu assistente estava sentado no sofá, vários laptops abertos ao redor
dele.

— Ethan. — Disse Wyatt.

— Mova-se.

Ele ficou parado.

— Trouxe uma convidada para casa, eu vejo.

— Você pode trabalhar no saguão. Eu vou falar
com Srta.Barone um pouco.

— Conversar, foder, quem se importa com o que
você faz.— Ethan agarrou seus laptops em uma
pilha e rapidamente nos deixou.

Eu balancei minha cabeça.

— Seu assistente sempre fala assim com você?

— Sim. — Ele disse, suspirando. — É difícil encontrar boa ajuda.

Eu ri. Ele me levou para a sala. Sentei-me em
uma cadeira enquanto ele nos servia um copo
de uísque. Ele me entregou a bebida, em seguida, sentou-se na cadeira à minha frente.

— Vamos falar de negócios. — Disse ele.

— O que exatamente você quer?

— Você tem conexões e influência. Tenho força
e dinheiro.Eu proponho combinemos nossas
forças.

— Como?

— Eu quero me tornar legítima. Talvez não imediatamente,mas lentamente eu quero
converter minha força considerável em uma
roupa de trabalho real.

— Fazer o quê? — Ele perguntou, rindo.—Você é
da máfia.

— Apostas. — Disse.— Corremos um casino.

Ele balançou a cabeça.

— Isso não é fácil.

— Ainda não é, mas com as suas ligações, você pode
alterar a legislação. Você pode obter licenças.

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