Ele grita em choque e seus pais parecem ter visto um fantasma quando olham para ele.

"Ethan!"

"Onde nós comemos, pelo amor de Deus!" Cobrindo os olhos dramaticamente, ele segura o riso ao ouvir os pais ajeitarem as roupas e correrem em sua direção.

Eles não devem ter feito muita coisa, pois seus cheiros são normais e ele não sente nada além de animação com sua visita. Isso o faz abrir os olhos apenas para perceber quatro braços envolvendo-o dos dois lados.

"Meu bebê..." Harry continua beijando suas bochechas com força, enquanto Louis mantém os dois afundados em seu peito largo e forte.

"Filho, o que você está fazendo aqui?" Seu pai se afasta um pouco, olhando para ele com o sorriso que ele só dá a eles, e Ethan não pode deixar de sorrir igualmente largo com a felicidade que ele acabou de trazer para seus pais.

"Eu queria ver vocês. Já faz um tempo desde as festas de fim de ano."

"Tão carinhoso, meu lobinho." Suas bochechas ficam avermelhadas quando ele afunda novamente nos braços dos pais e é chamado pelo apelido que lhe foi atribuído desde pequeno.

"Papai..."

"Querido, você está com fome?" Sua mãe pergunta, pegando seu rosto com as duas mãos e avaliando sua saúde com uma rápida olhada em suas feições. Ele arregala os olhos diante do exame médico materno: "Vamos comer macarrão com queijo, pode ser? Posso fazer o que você quiser mais tarde, caso queira dormir um pouco depois da viagem."

Sem lhe dar tempo de responder, Louis faz uma careta para ele e Harry já fugiu para a panela que havia deixado para trás quando estava desfrutando dos beijos de seu alfa.

Ugh. Ele não vai se esquecer dessa imagem por um bom tempo.

"Como você veio?" Oh, não. "Não me importo que você venha o quanto quiser, mas você sabe que eu gosto de buscá-lo na estação."

"Pai, é 12h30 da manhã. Nada vai acontecer comigo por andar sozinho pela cidade." Balançando a cabeça, ele vai até a geladeira pegar uma garrafa de água. "Eu tenho vinte anos."

"Não me lembre disso." Harry rosna enquanto coloca o queijo no prato onde vai gratinar o macarrão.

"Da mesma forma." Seu pai sentencia com sua voz profunda e de comando, "Você tem que me avisar sobre essas coisas."

"Táaa" Responde ele, bufando cansado, mas sem querer brigar com ele. É por isso que ele se aproxima para abraçar o tronco do grande alfa e afundar o rosto em seu peito. Seu pai o abraça de volta sem muita resistência: "Você me perdoa, não é?"

Uma risada alta faz sua cabeça balançar e ele esconde o sorriso na camiseta branca do homem mais velho.

"Você é uma cópia exata de sua mãe, lobinho." Ele adora ouvir isso.

Ser como sua mãe é algo que ele carrega como o maior prêmio que poderia ter recebido e ele sonha todos os dias em se tornar metade tão forte e bonito quanto ela. Seu rosto de traços finos, nariz arrebitado e olhos verdes ajudam muito, mas Harry sempre lhe diz que sua beleza é incomparável desde que ele decidiu usar o cabelo um pouco mais comprido depois de ver uma foto antiga de seu pai com cabelos na altura dos ombros.

Os cabelo liso é a única coisa com a qual eles se parecem, o que ele sempre achou um pouco triste, mas ele acha que sua mãe venceu a batalha genética.

Ele não reclama, na verdade.

"Isso é um sim?" Ele pergunta suplicante, embora saiba que seu pai não pode ficar com raiva dele por muito tempo; se é que vai ficar.

Stop your crying, baby | L.S [abo]Onde histórias criam vida. Descubra agora