Rosy: e está funcionando?

Lia: sinceramente, não!

Rosy: Lia, você ama esse rapaz, e ele claramente te ama também.

Lia: por que acha isso?

Rosy: porque ele ligou para o seu pai a semana inteirar, para saber como você está, e se está tudo bem.

Tom não tem jeito.

Lia: não posso ficar com ele, não posso colocar a vida de vocês em risco, não quero colocar a minha vida em risco!

Rosy: me dói muito dizer isso filha, mas nós já estamos muito envolvidos, vocês já foram vistos juntos, automaticamente já viram alvos, provavelmente todos os inimigos de Tom te conhecem, e por consequência, a nós também conhecem.

Lia: mãe, não tá ajudando.

Rosy: não Lia, você não quer ver a verdade. Eu não queria que você estivesse se metido em algo assim nunca, mas agora, infelizmente, já era. Fora que, vocês se amam, e sinceramente, só Tom pode te defender desses gângsters nojentos.

Rosy: ai Lia, olha no que nos metemos.

Lia: mãe! Me desculpa.

Rosy: a culpa não é sua minha filha, você não sabia de nada disso, nenhum de nós sabíamos, olha Lia, escute bem. Independente do que acontecer, nós , sua família, estaremos com você, você sabe disso.

Lia: obrigada mãe. Eu te amo

Rosy: eu te amo minha filha!

Rosy: olha, isso tudo foi muita informação para minha cabeça, preciso descansar, seu pai irá surtar quando descobrir isso. Já estou até prevendo, então filha, vamos para casa?

Lia: pode ir mãe, vou passar no shopping primeiro, preciso pagar algumas coisas.

Rosy: tudo bem filha, vá com Deus, beijo.

Lia: A senhor também, beijo!

Nós saímos da lanchonete, minha mãe ligou para o meu pai e ele foi a buscar.

Jorge: filha, quando terminar me liga, que irei te buscar, tá bem?

Lia: tá bem pai!

                                            18h00
Assim eles foram, eu fui caminhando para o shopping, que era do outro lado da rua. Pago algumas contas e cartões, compro um par de colares, para mim e Mari, ela irá amar.

Saio do shopping, e já estava escurecendo, ligo para o meu pai, ele não me atende, então penso em pegar um ônibus.

Mas ao olhar minha bolsa, vejo que esqueci meu dinheiro em casa. Ótimo, só não esqueci a cabeça porque tá grudada em mim.

Decido ir andando mesmo, não é muito perto, mas também não é o fim do muito, aliás, caminhar faz bem para a saúde.
Começo a pensar nos conselhos de minha mãe, realmente, eu o amo, e já estou envolvida mesmo, por que não tentar?

Tom vive uma vida louca, cheia de perigos e aventuras malucas, mas do que eu vou ter medo, se eu amo o próprio perigo, Tom Kaulitz é o próprio perigo, o próprio caos e eu o amo. O Meu perigo.

Sinto que estou sendo observada, desde o dia que cheguei aqui, já vi algumas pessoas estranhas tirando fotos minhas, confesso que isso me preocupa muito.

Meu pai não me atendia, e aquela sensação de estar sendo observada só crescia cada vez mais. Eu não tinha o que fazer, infelizmente o caminho para casa, é um caminho longo e vazio, não tem muitas pessoas.

Sinto uma pontada de medo, mas vou continuar, pego meu celular e vejo o número de Tom, se ele estivesse aqui, já teria vindo atrás de mim na mesma hora.
——————————

Lia:
Olá Tom, desculpa te incomodar, mas eu estou com um pressentimento ruim, sinto que estou sendo observada, e até mesmo seguida por alguém, sei que  não podes fazer nada aí da Alemanha, mas  ... deixa pra lá, pode ser coisa da minha  cabeça,
Aliás, acho que vou voltar para a Alemanha, e dar uma chance para nós dois.

Tommy:
*visualizado*
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Tom apenas visualizou minha mensagem, me sinto uma completa idiota.
Na hora em que eu iria apagar as mensagens, recebo uma foto de um número desconhecido.

Era Tom, estava com uma mulher na cama, a mulher estava tirando a selfie e Tom estava dormindo ao lado, sem camisa.

*desconhecido*
Sinto em lhe informar, mas Tom, está bem cansado da noite passada.

Aquilo foi como que uma facada em meu peito!

Sinto minhas pernas enfraquecerem, meu coração estava tão acelerado que parecia que iria pular para fora.

Eu ardia de ciúmes, ardia de fúria, estava decepcionada. Isso só pode ser brincadeira.

Eu estava tão desnorteada, que sem perceber, entro na rua errada, onde dava a um beco sem saída, eu nem tinha mais ideia do estava fazendo. Paro ali mesmo, e fecho meus olhos, preciso me recompor e voltar para casa.

Ao olhar para minha frente vejo 2 homens, altos e fortes, um feles tinha uma faca e o outro uma arma apontada para mim.

Eu não tinha mais saída, se voltasse e corresse, provavelmente morreria com tiros em minhas costas.

Fico parada, e sento meus olhos se encherem, mas apenas uma lágrimas desce em meu rosto, eu não tinha para onde ir, nem o que fazer.

Eles davam passos em minha direção, e a cada passo meu coração batia mais forte.

Eles param, a exatamente 1 metro de distância de mim.

?: aqui está bom, não quero me sujar de sangue.

Um deles fala, enquanto o outro apenas solta uma risada baixa.

Era o meu fim. E dessa vez, não tinha Tom para me salvar.  Ele estava longe daqui, e estava com outra.

Fecho meus olhos esperando o pior. E então ouço 1...2,3 disparos.

Mas nenhum deles foi em mim.

Abro meus olhos e vejo os dois homens caídos e mortis em minha frente.

Vejo sua sombra em minha frente, era ele.

Me viro rapidamente e o vejo. Tom estava parado me olhando, segurando sua arma na mão direita, ele olhava no fundo dos meus olhos, que nesse momento só conseguiam transmitir medo, medo e fúria!

E então percebi, só Tom pode me proteger do perigo que ele mesmo me colocou.


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Tommy, nunca atrasado, sempre na hora certa! KKKKKKKKKKKKKKK

🫶🏼🫶🏼 espero que gostem

𝓜𝔂 𝓓𝓪𝓷𝓰𝓮𝓻  / Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora