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Jeongchan • solosongs

Jeongin dançava em cima do palco com os dançarinos ao redor dele, mas nada ali importava para Bang Chan além dele no centro de tudo. Pois para Chan, Jeongin brilhava.

Seu corpo fazia curvas, se movimentando para frente e depois voltando para tras com o quadril, da forma que Bang desejava que estivesse fazendo contra seu corpo, mas sabia que nao poderia, que aquilo nao passava de uma performance, e que tudo o que ele poderia fazer era assistir de longe enquanto sua boca se enchia de saliva em desejo. Desejo pelo corpo do outro, por sua pele exposta que brilhava com suor, desejo por seus lábios entreabertos conforme ele entoava a musica escolhida para seu solo.

Como Bang gostaria de enfiar seus dedos ali, apenas para transformar aquele lindo som em gemidos abafados, sentindo sua saliva quente contra seus digitos conforme afundava seus dedos em sua boca e o assistia chupa-los, o encarando com aqueles olhos afiados de quem sabia demais. E ele sabia.

Jeongin sabia que movimentar seu corpo daquela forma deixava Bang Chan fora de si, que fazia seu membro pulsar entre suas pernas, levando seus dedos ate a calça e torcendo para nao manchar o figurino com sua umidade que ele sabia que poderia escapar. Ele sabia que encarar as pessoas com aquele olhar apenas o fazia querer arrancá-lo daquele palco, pois era para ele que Jeongin deveria olhar daquela forma. Mas Bang Chan nao deveria. Bang Chan deveria respirar fundo, se concentrar e se preparar para o seu solo, que seria logo em seguida.

E foi o que ele fez. Respirou fundo e se concentrou para subir no palco.

Jeongin finalizou seu solo, descendo do palco ofegante e orgulhoso de sua performance apenas para encontrar com os olhos concentrados e famintos de Bang Chan.

Eles cruzaram na entrada do palco, respiração ofegante, da parte de Jeongin pela intensidade de seus movimentos, da parte de Chan, pela vontade que corria em suas veias de agarrar aquela cintura desnuda e puxá-lo para si. Seus olhos firmaram-se um no outro, apenas para descer para os labios e subir novamente. Concentração. Bang Chan precisava se concentrar. Puxou o ar e desviou os olhos, tomando a direção do palco ao sentir as batidas de seu solo se iniciando.

Foi a vez de Jeongin se sentir inebriado pela música que tocava enquanto Bang Chan dominava o palco. Escorado na parede, Jeongin apenas bebia a cena que era o solo de Chan, cantando sentando na cadeira. Deixou que sua imaginação brincasse com ele, se levando a pensar em como seria rebolar em seu colo em cima daquela cadeira, movimentar seu corpo como fazia em seu próprio solo com as luzes daquele palco iluminando seus corpos enquanto sentia o membro duro de Bang contra sua bunda. Se arrepiou com a sensação que gostaria de sentir e focou os olhos no rosto do mais velho, lambendo os próprios lábios. Precisava dele.

Arfou ao assisti-lo levantar e retirar o blazer aos poucos, vendo as marcas de arranhões por toda a sua pele. Sorriu com a cena, sentindo as pontas dos dedos formigando em desejo. Gostaria que aquelas marcas fossem de suas unhas e não mera maquiagem. Mas ele poderia resolver aquilo mais tarde. Analisou o corpo definido do outro com atenção, devorando cada detalhe antes que ele caisse.

Bang Chan chegou até ele arfando, o peito suado com os arranhões falsos subia e descia rapidamente e Jeongin jurava que podia ouvir seus batimentos cardíacos. Mas em seu rosto estava estampado um grande e estupido sorriso, dos mais canalhas. Jeongin negou com a cabeça, levando os dedos famintos até sua cintura completamente nua e o puxando para o camarim sem dizer sequer uma palavra. Não precisava. Ele sabia. Sabia exatamente o que Jeongin queria naquele momento. E Bang Chan queria o mesmo.

Seus lábios se encostaram assim que a porta se fechou, e ninguém os incomodaria ali. Bang Chan pressionou as costas de Jeongin contra a porta e o escutou arfar com o baque contra seus lábios, mas sem interromper o beijo, pelo contrário, o aprofundando. Jeongin pediu passagem com a língua e Bang cedeu, sentindo seu gosto quente enquanto colava seu corpo ao dele.

Os dedos de Jeongin se fincaram em sua pele úmida, finalmente causando os arranhões que ele tanto queria, deixando marcas de verdade por sua pele lisa conforme Bang Chan o beijava, prensando seu corpo contra a porta, agora com as mãos apertando em sua cintura aparente. Jeongin gemeu em seus lábios, seus dedos longos ganhando espaço pelo corpo de Chan conforme explora o território, descendo por sua espinha até alcançar o cós de sua calça, se enfiando por ali e trazendo os dedos para a frente onde o calor era maior.

Foi a vez de Bang gemer em entre o beijo ao sentir os dedos ágeis de Jeongin em contato com sua pele quente. Jeongin sorriu contra seus lábios e voltou a beijá-lo com voracidade conforme seus dedos abriam o botão e o zíper de sua calça, abaixando apenas o suficiente do tecido para que sua cueca úmida ficasse exposta. Seus dedos tocaram a região e um arrepio percorreu seu corpo quando sua mão foi preenchida pelo volume pesado e quente. Ele mordeu o lábio inferior de Chan e o sugou antes de se afastar para poder contemplar a cena que tinha diante de si.

Bang Chan com o torso completamente arranhado, lábios inchados e arfando para ele, com a calça abaixada e a cueca completamente úmida, duro contra a palma de sua mão. Suspirou. Ele o tinha na sua mão.

Acariciou o membro uma vez. Duas vezes. Antes de abaixar o tecido úmido e sentir o seu pau quente e molhado contra sua mão, suspirando com a sensação. Envolveu o membro com os dedos e começou a movimentar de leve o punho, observando com os olhos afiados conforme Bang Chan soltava um longo gemido rosnado e deixava sua cabeça tombar para trás.

Sorriu enquanto continuava com seus movimentos, aumentando a velocidade. Foi quando sentiu o punho firme de Chan contra seu pulso e o cessar de seu gemido. O encarou e ele encarava de volta com um sorriso esperto e um brilho nos olhos.

-A gente pode continuar isso na nossa casa, não? - ele piscou para Jeongin, que grunhiu frustrado.