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notas: Sim, estou viva, e sim, essa fanfic será concluída! Peço que entendam minha situação: curso duas faculdades e trabalho. Para vocês terem uma noção, estou escrevendo isso às três da manhã do dia 06/09 (espero, em nome de Deus, conseguir postar até o fim do dia de hoje). Este capítulo está maior do que os anteriores. Caso vocês prefiram capítulos mais longos, tentarei manter essa frequência. Comentem e me digam o que estão achando, pois é o feedback de vocês que me motiva a continuar postando aqui. — sem correção (o total de 0 novidade)

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Quando enfim chegaram ao topo da escadaria que dava acesso à sala de estar, depararam-se com Peter Featherington e Alfred Debling. Penélope, automaticamente, agarrou-se ao braço de Colin, como se implorasse para que ele não permitisse que a levassem. Ele não permitiria.
  Sentia uma pequena dor no ventre e as pernas fracas, mas isso acontecia desde que Colin a tocara tão intimamente.

— O que desejam, senhores? — Colin perguntou aos dois homens, ainda parado no topo da escada.

— Algo que nos pertence — Peter aventurou-se a subir alguns degraus enquanto falava.

— Sou uma pessoa — a voz de Penélope enfim saiu, mas ela ainda se mantinha agarrada ao conde —, e não pertenço a ninguém.

Sentiu o rosto esquentar no instante em que a memória de Colin dizendo que ela pertencia a ele lhe veio à mente.

— Cale-se, estúpida! Em que pensava quando veio para esta casa? Não vê que está jogando o nome de nossa família na lama? — Então, seu braço foi agarrado, desequilibrando-a e fazendo-a soltar o braço de Colin.

— Solte-a — Colin disse com os dentes serrados de raiva, seus punhos estavam fechados.

Peter a soltou, e Penélope não tinha outra opção senão se esconder atrás de Colin.

— Bridgerton, eu já lhe disse uma vez, e volto a repetir: afaste-se de minha filha. Você não passa de um bastardo que nunca chegará aos pés dela.

Seu pai havia dito para Colin se afastar dela? Em que momento? E por que voltavam a chamá-lo de bastardo?

— E quem chega aos pés dela? Este covarde — apontou o dedo indicador em direção a Alfred — que sequer abriu a boca desde que chegou aqui?

— Não permitirei que me desrespeite de tal forma novamente — o homem loiro estufou o peito, como um pavão na presença de outro com mais penas e maior porte.

Penélope olhou para Alfred e depois para Colin. Ambos eram tão diferentes. Alfred parecia um menino amedrontado, enquanto Colin parecia um homem capaz de fazer qualquer coisa para protegê-la.

— O que fará para me impedir de lhe chamar como eu bem desejar? — Colin desceu os degraus, ficando cara a cara com Alfred, que prontamente deu alguns passos para trás.

— Pen, meu amor... — Alfred tentou se aproximar dela, mas, ao olhar para Colin, resolveu apenas suplicar por clemência. — Este homem... não lhe convém ficar com uma pessoa que tem tão baixa estima. Volte conosco, estou disposto a lhe perdoar por tudo. — pediu entre lágrimas.

Penélope o observou por longos minutos, e Colin teve certeza de que ela queria perdoá-lo. Isso o deixava furioso, mas que fosse, ele não se importava com a estupidez da jovem.

— Você irá com ele ou permanecerá comigo? — A voz imponente chamou sua atenção, e seus olhos rapidamente se voltaram na direção de Colin. — Se quiser ir, vá. As portas estão abertas para sua ida.

Penélope, fazendo-se de uma mulher apaixonada, aproximou-se com uma breve corrida e abraçou o braço de Colin.

— Não, Colin, não irei. Ficarei com você! — Sorriu e tocou levemente seu rosto, certamente com a intenção de causar ciúmes em Alfred. Colin apertou a mandíbula em clara raiva.

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