A Força do Amor - AU REBILES

CAPÍTULO XVII

CONTINUAÇÃO

POV Simone

A conexão entre nós era palpável. Nossos olhares revelavam uma intensidade que palavras nunca poderiam expressar. A música ao fundo parecia se encaixar perfeitamente com a dança de nossas línguas entrelaçando-se em desejo. Nossas respirações aceleradas denunciavam o tesão e a química entre nós. Unindo o pouco das forças que ainda me restavam, afastei-me de seu beijo na tentativa de recuperar o fôlego. Tentativa completamente falha, pois assim que vi sua boca carnuda avermelhada pela intensidade daquele beijo e seus olhos transbordando tesão, eu perdi o fôlego novamente.

— Vem cá! — Puxei sua calça para trazê-la ainda mais perto de mim e sussurrei colada à sua boca — Quer dizer que sou eu que mando aqui, Andrade?

— Por hoje apenas, Biles. — Ela respondeu com a voz rouca e um olhar desafiador.

— Isso é o que vamos ver.

Meu olhar desceu lentamente até sua boca, convidativa e irresistível. Sem hesitar, tomei seus lábios em um beijo profundo, carregado de provocação, sentindo o calor pulsar entre nós. Ela soltou um suspiro de surpresa e prazer, o que me fez sorrir contra sua boca, sentindo seu corpo ceder à intensidade do momento.

A porta foi aberta desajeitadamente pois estávamos queimando de desejo como duas sedentas por selvageria. Sequer me atentei à decoração do quarto, apenas cedi à vontade absurda de descontar a posição de agora pouco e tê-la prensada contra a parede. Quero ter domínio. Quero estar em total controle. Quero fazê-la implorar por mim.Beijar sua boca era de longe a sensação mais gostosa que já senti na vida. Macia, carnuda e gostosa. Ô mulher pra ter um beijo gostoso! A cada chupada em minha língua e aperto na minha nuca, minha intimidade latejava de desejo por ela.

— Você vai me deixar louca, Biles... — Ela sussurrou entre beijos, sua voz carregada de rendição e desejo. Seu sorriso de canto de boca revelava que, apesar das palavras, ela gostava de estar à beira desse precipício.

— Isso é só o começo, baby — murmurei em seu ouvido, segurando firme sua cintura enquanto a pressionava contra a parede e arranhei de leve sua barriga exposta pelo cropped. O calor de seu corpo contra o meu incendiava cada parte de mim. — Vou te fazer gemer meu nome a noite inteira.

Seu corpo estremeceu ao meu toque e ao ouvir minhas palavras, o que me deu ainda mais coragem para intensificar tanto os toques quanto os beijos. Nossas bocas se encontravam com voracidade, como se desejássemos devorar uma à outra. E de fato era o que queríamos. Sua mão deslizou pela minha nuca, puxando-me para mais perto, enquanto sua outra mão apertava minha cintura, tentando também guiar o ritmo daquele jogo de tentação e dominância.

Afastei-me de seus lábios novamente, puxando-lhe pela borda de sua calça até a ponta da cama, onde a fiz sentar com uma certa agressividade.

— Fica aí quietinha! — Exclamei segurando seu rosto e dando um último beijo em sua boca, caminhando até o balde de champanhe na mesa ao lado da cama.

Enchi calmamente as duas taças enquanto sentia o peso de seu olhar sobre mim. Com as taças completas, voltei minha atenção para ela, que me olhava com um olhar faminto se posicionando melhor na cama com algumas pétalas espalhadas, estendendo então uma das taças com um sorriso malicioso nos lábios.

Subi sobre seu corpo com movimentos lentos e provocantes, posicionando minhas coxas ao seu redor, empinando a bunda de forma provocativa. O gesto não passou despercebido por ela, que prontamente entendeu o recado e sua mão livre deslizava pela minha coxa, subindo com firmeza até alcançar minha bunda, apertando e segurando com uma mistura de desejo e posse.