Capítulo com alto índice de Cachorrada não recomendado para menores de dezoito anos.
Era uma manhã de sábado ensolarado em Floripa. Na cidade se formava o caos por causa de um único nome: Diego Martins. Finalmente, era dia de show.
No quarto de Hotel, Amaury ia despertando aos poucos por ser guiado pelo barulho de coisas caindo no banheiro. Ao derrubar um vidrinho pequeno que por sorte não quebrou, Diego paralisou, mantendo o silêncio para saber caso Amaury o chamasse.
D-Acho que não acordou.- Sussurrou para si mesmo, voltando a se mexer, agora com mais cuidado.
A - Diego, tá tudo bem?
D - Droga!Reclamou batendo as mãos no ar. Não tinha a menor intenção de acordar Amaury. Colocou o vidrinho que pegou do chão, em cima da pia, e foi para o quarto onde estava o mais velho, ainda deitado, o olhando.
D - Desculpa te acordar, meu bem.
Abrindo os olhos por completos, Amaury apoiou seu corpo nos cotovelos e sorriu, vendo a preocupação do mais novo.
A - Não tem problema Di. Você tá bem?
D - Estou.. Só um pouco atrasado.
A - Que horas são?D - 13:21. Eu tinha que estar no ensaio às 13 horas, mas acabei dormindo demais.
A - Não se culpe tanto, dormimos tarde ontem.
D - Eu sei, mas é que eu tenho que ir logo.A - Tudo bem. Aonde vai ser o ensaio?
D - No local onde vai acontecer o show.
A - Eu posso ir com você?
D - Consegue se arrumar em dez minutos?
A - Em nove!E em doze minutos, os dois estavam no carro com os seguranças do Diego, indo para o local do show. Se aproximando do estacionamento, Diego olhava pela janela do carro o tamanho da fila que se formava na entrada do evento que só aconteceria mais tarde.
D - Gui, tem mais algum artista que vai se apresentar aqui hoje, além de mim?
G - Não senhor. Todos esses fãs são seus.
O orgulho percorria os olhos de Amaury, que se aproximou do, agora namorado, e o puxou para mais perto, fazendo-o deitar a cabeça em seu ombro.
Em poucos minutos, Diego estava subindo o palco, encontrando sua equipe que já o esperava.
Ln - 13 horas, né, Diego Martins? - Seu produtor foi o primeiro a reclamar, perguntando de maneira retórica, já que à tempos se estressa com os atrasos.
D - Desculpa Lennon, - começou a se explicar enquanto cumprimentava um por um - eu demorei assim porque eu tive um imprevisto.
Ln - Ah, sim, sei.. - Olhando para o Amaury, que permaneceu parado no canto do palco, ele continuou - Oi imprevisto.
Amaury, que sorria sem graça, apenas acenou para ele, e para todos os outros que o olharam.
D - Gente, esse é o Amaury, - olhou para o preto - meu namorado. - sorriu ao concluir.
Vendo a reação de todos, especialmente a do Lennon, Diego se aproximou do amigo e disse: "Depois eu te conto tudo" em uma altura que só o produtor poderia escutar.
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Uma Aposta Pra Você
RomanceUma história de amor que começa com uma aposta, pode dar certo?