Capítulo 12 - Desconhecida

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— Eu te fiz uma pergunta, Lauren.

— Não fiquei.

Umedeci o meu lábio inferior, desejando com todas as minhas células que ela me lambesse, que ela me chupasse para que eu também pudesse sentir pela primeira vez aquela sensação. Estava louca. Queria ela em mim, sem desgrudar. O fato de mencionar o ocorrido de mais cedo me fez esquentar por dentro, piorando ainda mais aquele descontrole evidente que ela estava provocando desde o momento que pedi para ela buscar a chave do carro.

Não? Tem certeza?

— Você que sentiu ciúmes da minha prima.

Eu senti mesmo.

E ela era direta. Não tinha joguinhos com aquela carioca, por mais que você quisesse. Se você perguntasse sobre "a", ela responderia sobre "a". Eu adorava isso nela. Adorava o quão inconveniente poderia ser até em um momento como esse.

E você sentiu de mim.

— Por que acha isso?

Ela passou lentamente a ponta da língua molhada e quente pelo meu mamilo direito. Eu me contrai inteira ao senti-la, arqueando as costas, fechando por alguns segundos os meus olhos. Estava esperando uma sensação gostosa e macia, mas não tão intensa quanto foi quando ela fez daquele jeito.

Porque a forma que você me olha não te dá a possibilidade de negar isso.

E ela estava certa. Não diria ciúmes, até porque não somos nada, mas me senti extremamente incomodada ao ver aqueles rapazes passando a mão na cintura dela, enquanto ela olhava para mim. Em seguida, eles começaram a desejá-la com o olhar, querendo fazer com ela a mesma coisa que eu estava fazendo agora. Sai de dentro da boate e fui até o estacionamento atrás dela porque eu não estava entendendo, muito menos conseguindo controlar, aquela sensação de incômodo.

Fala... — ela lambeu pela segunda vez, dessa vez dando atenção ao outro, não sabia o quão molhada me deixava a cada vez que passava a língua na minha auréola. Aparentemente eu era extremamente sensível na região dos seios. Qualquer toque de Camila ali me causava uma fisgada. Por mais mínimo e delicado que fosse, me fazia melar a calcinha. — Fala, meu bem... — era contraditório porque ela me pedia para responder uma coisa no mesmo instante que começou a chupar aquele mamilo que anteriormente havia passado apenas a língua. Não saiu nada da minha garganta a não ser um gemido rouco e arrastado. Que sensação era aquela?! Me possuiu de baixo para cima, onde tudo que eu consegui fazer fora segurar suas mechas, mantendo seu rosto, sua boca colada no meu corpo, enquanto Camila me concedia prazer chupando lenta e habilidosamente o mamilo enrijecido.

A boca dela passeava de um lado para o outro e eu estava viciada na forma que ela fazia me sentir sempre que sua língua entrava em contato com a pele do meu corpo. Ela me chupava olhando para mim. Sorria, sorria safada em minha direção. Encarar aquela cena por muito tempo era praticamente impossível, pois a todo instante eu estava tombando a minha cabeça para trás, além de revirar ou fechar os olhos. Minha intimidade apertava, se contraia contra o nada, como quem estivesse implorando para que o corpo dela tocasse o meu ao menos de raspão. Para isso acontecer, eu precisaria pedir. Ela estava decidida a seguir o que falei e eu não poderia estar mais arrependida de ter falado sem antes experimentar de tais sensações.

— Eu senti ciúmes... Eu... eu odiei te ver sendo cortejada por eles. Eu odiei ver outras pessoas desejando você. — soou como um gemido, porém a brasileira gostou do que ouviu. Mordiscou com a ponta dos dentes o meu mamilo que anteriormente estava chupando e aquilo foi demais pra mim. — Hm! — a sensação se intensificou no ventre e eu não conseguia mais controlar o calor interno que sentia enquanto ela me torturava, arranhando a lateral da minha cintura, chupando e lambendo gostoso os meus mamilos.

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