(Concluido)
Luiza, linda, introspectiva, adora viajar, sócia do irmão Tadeu na Empresa de alimentação orgânica. Guarda um segredo!
Independente, quarenta e dois anos, viúva, não conseguia engravidar, adotou um filho atualmente com14 anos, dona...
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Eu sei Eu demorei chegar Mas se você soubesse como eu me arrependo
Não tenho palavra, não tenho Pra justificar Errei a rota Saí do radar
Mas eu vejo Na sua cara Que ainda é tempo Mesmo que tudo diga não Ainda é tempo De te fazer feliz e me fazer feliz também
De te mostrar que existe um jeito pra acontecer Me repete em dizer Em lembrar que é você Que aumenta o tamanho do mundo em mim Eu sei que eu demorei para chegar Será que ainda é tempo?
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Luiza
Eu e Valentina chegamos à pousada. Pelo retrovisor, observei os seguranças que nos acompanhavam - dois carros à frente e dois atrás. Tudo estava impecavelmente organizado e bem planejado.
- Eduarda é sempre muito eficiente, não é? - Valentina comentou com um sorriso leve, percebendo meu olhar atento.
- Sempre. Ela não deixa escapar nada - respondi, admirando o cuidado da nossa amiga com a segurança.
Na recepção, fomos recebidas com familiaridade pela atendente, que já nos conhecia de outras visitas. Seguimos de mãos dadas até o nosso chalé.
Valentina me conhece profundamente. Ela sabe quando estou imersa em pensamentos, e dessa vez não foi diferente. Percebi que ela respeitou meu silêncio, me deixando refletir em paz.
Assim que entramos no chalé, olhei para o relógio: 19h. Ainda era cedo. Os seguranças abriram a porta, realizaram a varredura do local e logo nos deixaram a sós.
Valentina se aproximou e me abraçou por trás, sentindo minha tensão.
- Vem... - disse suavemente, puxando-me delicadamente.
Nos fundos do chalé havia uma varanda com vista para um pomar, um lago tranquilo, piscina e uma pequena sauna. A noite estava perfeita, com um sofá aconchegante e uma rede pendurada no canto.
Valentina caminhou até o sofá e se sentou, lançando-me aquele olhar que eu tão bem conhecia. Bateu de leve na perna e abriu um sorriso cheio de malícia.
- Senta aqui... - convidou, batendo novamente na perna. - Você sabe que eu adoro.
Sem pensar duas vezes, sentei-me entre as pernas dela, sentindo o calor do corpo de Valentina envolver o meu.