Manfred chega ao bar, se sentando e já pedindo sua bebida, enquanto vê a arena por uma televisão com as outras pessoas no estabelecimento. Florence Nightingale e Lancelot voltam para a sala dela, indo ver a rodada pela tela no quarto da mesma.
Joana e Eir assistem de fora, junto de Susano'o. Himiko e Skuld vão assistindo enquanto andam para ir fazer companhia ao Alemão. Goya continua em seu quarto pintando quadros, assim como Maria, que enquanto digita olha para a tela em sua sala. O mesmo com Vlad, que assiste ainda acorrentado.
Hermes, Afrodite e Wukong continuam no camarote, sentindo receio por Huitzilopochtli ter ido lutar agora. Hela fica junto de Sélquis, com ela ainda nua. Hórus fica com Morrigan na enfermaria, mas também vendo, igualmente a Lúcifer, que segura uma taça de vinho no sofá.
— Espero que a Hela não nos atrapalhe novamente... — Ele bebe o vinho, com uma expressão de raiva em seu rosto — Estou com muita raiva dela por todo esse caos que está gerando.
O clima na arena fica bem sério para ambos os lados, enquanto toda a construção do cenário novamente muda. De um lado está completamente feito de pedras antigas; com algumas gravuras típicas da cultura Asteca, tendo no portão símbolos remetentes às Divindades, em especial o de um beija-flor azul.
No outro lado, a estrutura é mais simples, sendo mas também possuindo símbolos da cultura Mongol, e todo o portão se assemelha a um Yurt. Isso instiga bastante a plateia, e logo após Nike começa a falar: — Três a três... O placar está empatado mais uma vez! — Aponta para o telão mostrando os resultados dos combates.
— Na última rodada, Morrigan nos enganou entrando disfarçada da Hela, e disputou um duelo intrigante de muitas enganações na cidade de Amsterdã, tendo vencido Mata Hari, e empatando mais uma vez o placar! No entanto, a fúria dos Deuses para voltar à dianteira está muito forte, e vamos começar com o representante deles na sétima rodada!
A Deusa da Vitória aponta para o portão do lado dos Deuses, e holofotes focam no mesmo. Passos são ouvidos pela plateia, o que aumenta demais a tensão, e muitas Divindades do lado deles na arena suam um pouco frio, intuindo quem é tanto pelos símbolos quanto pela pressão que sentem.
— Então é ele mesmo... — Diz um Deus menor, cerrando o punho, movendo a seu peito em reverência.
Muitos fazem o mesmo, se levantando e reverenciando o lutador, e logo Nike o apresenta: — Em todos os panteões há cargos como Deus do Sol, Lua, Tempestade, Mar, e entre outras coisas importantes para as duas raças. No entanto, outra que possui em todos é nada mais do que... "Deus da Guerra"!
Todos os Deuses da Guerra movimentam suas armas, em concordância com a narradora, que continua: — Pois bem, considerando isso, obviamente teria que ter o mais poderoso Deus da Guerra de todos os panteões, e aqui está ele... Vindo do panteão Asteca, o panteão mais poderoso da América, que carrega consigo um ódio imenso pela humanidade, e sua fúria na hora de lutar é descomunal. Vejam o Colibri azul... Huitzilopochtli!!!
O povo Asteca vê seu líder, começando a reverenciá-lo também. Não só ele, como todas as Divindades do panteão se sentem bem ao vê-lo, e ele balança seu Macuahuitl, gerando uma forte rajada de vento, que parte muito do vácuo ao meio, mostrando a si mesmo, e logo após posicionando o porrete ao chão, fazendo uma postura muito séria.
— HUMPH!!! — Ele suspira pelo nariz, analisando a porta da humanidade, enquanto anda para o centro da arena — Mal posso esperar para ver o que mandaram para mim.
Nike logo limpa a garganta, e assim se vira para o lado da humanidade, com o holofote ligando para o lado de lá: — E agora, vejamos o sétimo representante dos humanos!!! — Aponta, onde outra pressão começa a ser gerada.
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Guerra Entre Raças
ActionNo Conselho do Valhalla, os Deuses de todos os panteões votam sobre a sobrevivência da humanidade. Brunhilde, a mais velha das Valquírias, interfere e desafia os Deuses para um duelo de treze contra treze. O lado que vencer sete lutas primeiro ganha...