Dulce Maria e Christopher von Uckermann não tinham ideia de como seria suas vidas após a Soy Rebelde Tour, na realidade não imaginavam o que estavam botando em jogo quando aceitaram subir no palco com os outros integrantes e companheiros de banda.
...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A festa da Maria Paula foi um sucesso, muito mais do que eu jamais poderia ter imaginado. Mesmo com a ausência do pai, parecia que ela nem ao menos se lembrava de sua existência, tamanha a felicidade que demonstrava durante toda a comemoração. Quando chegou o momento de cantar parabéns, Mapi fez questão de puxar o Chris para junto de nós atrás da mesa, e aquilo me encheu de uma alegria indescritível. Eu estava exausta, e sabia que Chris também estava, tanto que ele ainda dormia profundamente no quarto.
Decidi que um banho seria a melhor maneira de despertar de vez e, claro, cuidar do meu precioso ruivo. Ainda havia vestígios de neve falsa nele, apesar do banho que tínhamos tomado na noite anterior. Entrei no chuveiro sem pressa, aproveitando cada segundo daquele momento só para mim. Fiz um verdadeiro ritual de autocuidado: lavei e hidratei meu cabelo com os melhores produtos e tratei minha pele com todo o carinho que ela merecia. Era o famoso "banho premium", e o silêncio da casa só tornava tudo ainda mais relaxante.
Minha mãe, como sempre generosa, havia levado a Mapi com ela, garantindo que eu pudesse descansar um pouco no dia seguinte. Isso me deu a liberdade de não ter que correr com as coisas, então, após sair do banheiro, me permiti ficar alguns instantes observando o espelho embaçado. Passei a mão sobre o vidro para desembaçar e, ao encarar a pia, um detalhe chamou minha atenção. Um pacote de absorvente interno estava ali, fora do lugar. Estranhei por um segundo, pois minha menstruação nunca atrasava. Talvez tivesse deixado ali por engano... Decidi que não era momento para me preocupar. Tinha uma consulta marcada com minha ginecologista em breve, então guardaria as dúvidas para mais tarde. Respirei fundo e afastei qualquer sensação de inquietação.
Enrolada no meu roupão, desci até a cozinha. Chris ainda estava adormecido, então aproveitei o tempo para preparar o nosso café da manhã. O cheiro reconfortante do café recém-passado, o bacon fritando na frigideira e o canto dos passarinhos do lado de fora da janela criavam uma atmosfera acolhedora, quase mágica. Senti-me inspirada, e comecei a cantarolar baixinho, uma melodia suave que refletia minha tranquilidade naquele momento.
De repente, senti braços fortes me envolvendo por trás. Christopher havia se levantado sem eu perceber e me abraçou, aconchegando-se contra minhas costas.
— Bom dia — sua voz rouca pelo sono ainda carregava o calor do cobertor.
— Bom dia — respondi, sorrindo, enquanto continuava mexendo os ovos na frigideira.
Ele descansou o queixo no meu ombro, observando o que eu fazia com um olhar carinhoso.
— O que seria de mim sem você, hein? — perguntou com uma risada leve.
— Provavelmente morreria de fome — brinquei. — Mas, por sorte, eu estou aqui para garantir que isso não aconteça.
Chris riu e me deu um beijo na bochecha, apertando o abraço.