**Tá filmando, Netflix?**

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Oi, genteeee! O capítulo 7 FINALMENTE chegou nessa sexta! 😂 Antes tarde do que nunca, né? Estou muito feliz que consegui postar (mesmo com a correria, ufa!). Minha experiência aqui no interior está sendo... vamos dizer "diversa" e um tiquinho estressante, mas já já tô de volta pra minha querida selva de pedra.

Espero que vocês curtam esse capítulo tanto quanto eu curti escrevê-lo! Comentem bastante e, claro, mandem pra todo mundo! Boa sexta e um ótimo fim de semana pra todos. Vou tentar dar uma explorada na cidade (ou fugir pra cidade vizinha, porque né? 😂). Ah, mandem boas energias pro Eagles, que joga domingo! 🙏🏾

Não esqueçam de ler o recadinho no final do capítulo, porque quero compartilhar uma ideia com vocês e saber o que acham!

Até o final do capítulo! 💖

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Sabe quando a vida começa a dar umas voltas e, de repente, tudo parece se encaixar? Bom, é exatamente onde eu tô agora. Mas, claro, isso não significa que tá tudo fácil. Só que, pela primeira vez em um bom tempo, sinto que as coisas estão se ajeitando, e, de certa forma, eu também. Ah, e a Netflix, bom, já vou chegar lá.

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A primeira reunião com a Netflix estava marcada para as 10h da manhã. Claro que eu acordei cedo, porque quem consegue dormir quando tem uma reunião desse tamanho? Eles estavam interessados em fazer um documentário sobre meu retorno aos treinos, sobre a minha jornada com os twisties e como tudo isso moldou quem eu sou hoje. Parece legal, né? E eu tava empolgada. Nervosa? Muito. Mas empolgada.

A reunião aconteceu no Zoom, o que me deu algum alívio porque, né, pelo menos eu tava de moletom. Me arrumei só da cintura pra cima – o clássico. Entrei na chamada e lá estavam eles: os executivos da Netflix, minha equipe de gestão, meu técnico Laurent, e até minha mãe se juntou por segurança (mães, né?).

"Simone, estamos muito empolgados com o que planejamos para este projeto," disse uma das executivas, sorrindo de orelha a orelha. "A ideia é capturar não apenas o seu retorno, mas a profundidade de tudo que você passou. A coragem de priorizar sua saúde mental é algo que muitos precisam ver."

Assenti, tentando esconder minha empolgação. "Acho que isso pode ser realmente bom. Quero que as pessoas vejam que atletas, não importa o quão fortes pareçam, também têm suas lutas."

Começamos a discutir os detalhes do documentário. Como ele seria dividido, os momentos que eles queriam destacar e as partes mais vulneráveis da minha jornada. Eu sabia que ia ser um desafio. Falar sobre meus medos, os twisties, e agora esse turbilhão de emoções que eu estava sentindo em relação à Rebeca... Era muito. Mas, ao mesmo tempo, algo me dizia que eu precisava fazer isso. Abrir meu coração, não só para mim, mas para o mundo.

A conversa se prolongou por quase duas horas. Decidimos que o documentário iria começar a ser gravado assim que eu estivesse mais confortável nos treinos, e a ideia era que ele mostrasse a realidade de uma atleta olímpica tentando reconstruir sua confiança. Eles estavam dispostos a filmar momentos bem íntimos – até minhas consultas com a psicóloga, o que me pegou de surpresa, mas eu topei. Afinal, isso fazia parte do meu processo de cura.

Saí da reunião com um sorriso no rosto. A ideia de ver essa jornada nas telas me animava, mas também me deixava com aquele frio na barriga. Era o tipo de coisa que parecia grande demais pra ser real, mas lá estava eu, prestes a começar algo novo.

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Mais tarde, naquela semana, eu tinha uma consulta marcada com minha psicóloga. Tinha muito pra contar, então quando sentei no sofá confortável do consultório, me senti pronta pra soltar tudo.

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