EM ANDAMENTO | 𝘩𝘺𝘶𝘯𝘤𝘩𝘢𝘯 & 𝘴𝘦𝘶𝘯𝘨𝘪𝘯
Christopher pensava em mudar seu estilo de vida após quase ser preso durante sua primeira grande turnê mundial, por se envolver em uma corrida de apostas nas ruas de Seattle. Decidido em dar um tempo...
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Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, amém.
Ajoelhado, tinha suas mãos unidas frente ao rosto, e elas seguravam o terço delicadamente feito em madeira e ligas de prata que se enrolava entre seus dedos. Era uma herança familiar e ele carregava consigo como seu símbolo de fé.
Era tão devoto a Deus quanto às suas próprias ações.
— Minho, é sempre muito bom tê-lo aqui!! Faz um tempo desde a última vez, aliás. Anda muito atarefado?
O padre sorriu ao que viu o policial se aproximar e foi cumprimentado com um beijo sobre o dorso da mão. Sua voz era baixa e rouca entregando a idade tanto quanto sua aparência, e ele tinha um olhar profundo e distante.
— Sim, estou focado em uma nova investigação, assuntos complexos. Mas, tenho procurado brechas para vir à igreja rezar. — Seus braços se cruzaram sobre o peito enquanto acompanhava o senhor já de certa idade pela capela em direção a saída.
— Você tem um trabalho importante meu filho, admiro seus esforços. Mantenha-se sempre seguro. Aliás, suas doações para nossa igreja ajudaram muitas famílias, não posso deixar de agradecer por sempre estar nos prestando o bem. — Ele olhou para o policial de relance com um sorriso pequeno e suspirou com relutância em seus pensamentos. — Não suma novamente meu filho, mantenha sua mente focada, sua fé é seu maior aliado.
— Prometo que vou me esforçar para comparecer mais vezes. — Quando pararam na porta ele olhou para o homem mais velho e se curvou em sua direção. — A benção padre...
— Deus abençoe sempre meu filho. — Então fez a cruz com o polegar sobre a testa do policial e o viu acenar antes de descer os degraus guardando devidamente seu terço.
— Aí, quando ele disse que precisava rezar, não imaginava que realmente ele ia rezar...
O moreno bochechudo tinha seus braços cruzados e estava apoiado em seu carro roxo vendo o policial mais velho vindo em sua direção. Ryujin riu negando, também apoiada sobre sua moto esperando pelo parceiro.
— Ele vem sempre, quer dizer, quase sempre. — Deu de ombros. — Você tem religião, Jisung?
— Não... sou ateu. — Confessou.
Ryujin riu aceitando a resposta.
— Não deixa ele descobrir isso. — Apontava com o queixo.