three (broken) rules | rebiles

Regra N°. 03

Oi, pessoal!

Não me odeiem (muito) pelo capítulo a seguir. Todas nós sabíamos que não ia ser só flores nessa relação, certo?

Chegamos a reta final da nossa fic :) esse é o penúltimo capítulo. Da próxima vez que eu aparecer aqui, será para dar adeus.

Espero que gostem da leitura, votem e comentem! Amo conversar com vocês.

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Regra N°. 3
Seu marido vem sempre em primeiro lugar.

Rebeca e Simone encerram o beijo com suspiro mútuo, as testas coladas de maneira carinhosa, o alívio por permitirem que o mundo ao redor desapareça fluindo entre elas. 

Rebeca se afastou um pouco.

— Coloca em mim? — Pediu com um sorriso bobo, entregando-a o colar com pingente de cisne que havia acabado de ganhar, e Simone apenas acenou positivamente com a cabeça.

Sentaram-se na cama e Rebeca retirou as famosas argolas da Olimpíadas e o G que utilizava no pescoço, abrindo espaço para a nova joia que ali ocuparia. Simone não pode evitar sentir um toque vaidade, que beirava a arrogância, ao perceber que um símbolo seu estaria no corpo de Rebeca agora. 

Sentada de frente para Rebeca, Simone afastou as madeixas longas da nuca dela e trouxe o cabelo para o lado. Quase colando seus corpos, colocou o colar delicadamente no pescoço da outra, seus dedos deslizando por sua nuca ao finalizar, afastando-se novamente devagar. As mãos da atleta mais velha acariciaram os ombros de Rebeca e ajustaram o colar reluzente em seu colo. 

Rebeca olhou para baixo, para o colar, as pedras do pingente brilhando delicadamente em sua pele negra.

— É lindo. — Sorriu para Simone. — Obrigada. Eu amei!

— Você que é linda. — Simone falou com uma voz baixa que fez o elogio quase parecer uma confissão involuntária. A estadunidense lhe deu um sorriso e, respirando fundo, balançou a cabeça para si mesma de leve antes de voltar a falar com a voz mais clara. — Você é linda, Rebeca.

O sorriso de Rebeca cresceu e Simone pegou sua mão, depositando um beijo nela.

— Eu preciso ir. — Simone falou, entrelaçando seus dedos nos de Rebeca, que apenas acenou com a cabeça.

Aproximando-se novamente da brasileira, Simone a beijou. 

O beijo era para ser uma despedida, rápido e carinhoso como um “boa noite, até amanhã”. 

Em vez disso, Rebeca entrelaçou as mãos nos cabelos da nuca de Simone e aprofundou o beijo antes que ela se afastasse. E Simone a beijou como se fosse o último, sim, mas um outro tipo de despedida que não gostaria que chegasse. 

A língua de Rebeca invadiu a boca de Simone com intenção, acariciando a da outra com uma delicadeza alucinante. Simone suspirou em meio ao beijo, o coração errando as batidas e lhe fazendo faltar oxigênio nos pulmões. A estadunidense levou as duas mãos à cintura de Rebeca e a puxou para mais perto. Sempre mais perto, mas nunca perto o suficiente. Em um movimento rápido, puxou Rebeca para sentar em seu colo, cada perna de um lado de Simone, com a estadunidense deslizando as mãos por sua cintura até suas coxas expostas pelo pijama que usava. Simone apertou-as com força, as unhas subindo das coxas para a cintura novamente, dessa vez por baixo do tecido fino da blusa de Rebeca, e arranhando levemente a pele quente da brasileira.