**Whataburger**

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Ei, gente! 💫 Essa atualização saiu meio que de surpresa, né? Nem eu tava esperando, mas foi um daqueles dias no gym fandom que a gente precisa relaxar um pouco! 🫶 E já aviso que tem umas surpresinhas pra quem acompanha o UCLA também! 💙

Espero que vocês gostem do capítulo, porque ele tá bem gostosinho de escrever e eu tô ansiosa pra saber o que acharam. 🥰 Comentem bastante e não esqueçam de compartilhar com os amigos! 📲

Bora lá, vem comigo! 👊

Quando Rebeca chegou no aeroporto, confesso que meu coração estava a mil. Aquelas mensagens trocadas por meses de repente não pareciam suficientes pra quebrar o gelo de encontrá-la ali, na minha frente, ao vivo e a cores. Tentei sorrir, mas fiquei meio travada, sem saber se a cumprimentava com um abraço, um aperto de mão ou só um “oi” casual. Aquele momento em que você pensa “será que vou parecer esquisita?” e, honestamente, eu estava parecendo esquisita. A Rebeca, por outro lado, saiu da situação como uma mestre. Ela sorriu largamente, aquele sorriso que ilumina a sala (ou no caso, o aeroporto), e me puxou pra um abraço, dizendo com aquele sotaque delicioso:

“Achei que você nunca mais ia me tirar do Brasil!” ela riu e eu me desmanchei, soltando todo o nervosismo.

“Desculpa, é que... faz tempo que não te vejo, né? E isso é... estranho.” respondi, meio sem jeito.

“Estranho? Não, menina, seria estranho se eu tivesse vindo pra cá e ninguém viesse me buscar!” Ela riu novamente e, sério, eu já estava começando a me perguntar por que estava tão nervosa.

No caminho até o carro, a conversa fluía naturalmente, como se aquela tensão inicial tivesse sido só um devaneio da minha mente. Rebeca me contou sobre Flávia, sua companheira inseparável, e como ela estava ansiosa por essa viagem tanto quanto Rebeca, mesmo que não pudesse vir.

“A Flávia me falou: “Rebeca, pelo amor de Deus, vai, mas lembra de me mandar vídeo de tudo, viu?” ela contou, imitando a voz de Flávia de um jeito tão perfeito que eu quase podia vê-la ali.

Eu ri alto.

“A Flávia é um doce. Adoro ela!” respondi. “Da próxima vez, vocês duas vêm juntas. Vai ser uma bagunça completa!”

Chegamos ao carro e, no meio da conversa, Rebeca mencionou casualmente que tinha reservado um hotel.

“O quê? Um hotel? Nem pensar!” falei, virando pra ela com as sobrancelhas erguidas.

“Ué, Simone, achei que ia ser mais confortável…” começou ela, tentando justificar.

“Não, de jeito nenhum. Você vai ficar na minha casa. Isso não está em discussão.” cortei logo, sorrindo. Eu sabia que ela ia tentar argumentar, mas aquela era uma batalha perdida.

“Sério, eu não quero incomodar, sabe?” Rebeca insistiu, mas eu balancei a cabeça, terminando a discussão ali mesmo.

“Incomodar? Você? Nunca.” falei, já pegando o caminho pra casa.

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Quando entramos na minha casa, eu já sentia uma mistura de nervosismo e expectativa. Rebeca estava tranquila, com aquele sorriso de quem está prestes a conhecer algo novo, mas eu sabia o que me aguardava. Adria. Minha irmã tinha o dom de transformar qualquer situação em um show particular, e a última coisa que eu queria era ela soltando piadinhas na frente da Rebeca.

Antes de entrar, parei Rebeca na porta, segurando seu braço.

“Espera, tem uma coisa que você precisa saber antes de entrarmos.” falei, séria, e Rebeca me olhou com curiosidade, levantando uma sobrancelha.

Driven By Obsession Where stories live. Discover now