Prólogo

32 0 0
                                    

Um elemento inexistente
Mentiras e farsas
Uma dor permanente
Corpo nu cheio de farpas
Vazio no corpo resistente
Cabeça alvo de armas

O eco fala nas células
Um corpo ninguém
Uma das fantasias mais belas
Que vive sempre aquém
Tu, navio de teseu, velejas
Tornar-se alguém

Alguém farsante
Droga restante
Coração pulsante
Peito agonizante
Palavras cortantes
Garganta inquietante
Teatro entediante
Ninguém errante
Morte dançante

Eu não quero dançar
Pôs-se a eletrocutar
A me golpear
Quero respirar
Preciso falar
Não quero viajar

Dor
Eco
Temor
Invejo
Enlouquecedor
Locutor

Ela te tem
Eu não a tenho
Puro desdém
Estou perdendo
Sou refém
Está doendo

Tu me rejeitastes
A culpa foi minha
Meus pés não lavastes
Fui mesquinha
Por que me abandonastes?
Minha vida numa linha

O que eu fiz?
Me diz?
Isso não condiz
Eu refiz
Não sou atriz
Sou aprendiz

Preciso de droga
Abstinência análoga
Isso me afoga
Tu não advoga
A dor prorroga
É a minha derrota

Eu não quero dançar

Has llegado al final de las partes publicadas.

⏰ Última actualización: Sep 27, 2024 ⏰

¡Añade esta historia a tu biblioteca para recibir notificaciones sobre nuevas partes!

Um ensaio sobre a abstinência artísticaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora