notas: Oi, oi! Passando rapidinho para postar porque minha semana de provas da segunda faculdade acabou de começar. Beijos!
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Colin saltou da cama, mas parou à frente de Penélope, a mente fervendo com uma mistura de emoções intensas.
— Por que você mentiu? — Ele disse abruptamente, a voz carregada de raiva contida, o olhar fixo nela, procurando por algum sinal de falsidade. — Você não queria que eu te tocasse, não é? — A frieza de suas palavras caiu como uma pedra entre eles.
Penélope arregalou os olhos, completamente atordoada com a acusação. Ela tentou abrir a boca para se defender, mas Colin não a deixou falar.
— Você sabia que eu não a tocaria se dissesse que Alfred já a havia tomado — Ele deu um passo em sua direção, a expressão endurecida, os olhos brilhando de frustração. — Eu... eu não sei como deixei você fazer isso comigo de novo.
— Colin, eu... eu não... eu apenas menti, apenas disse isso porque você ficava me dizendo que eu era imatura e... — Ela não conseguia se defender, sua voz falhava, fazendo-a gaguejar.
— Não precisa fingir, Penélope! No fim, você não mudou. Continua achando que sou um bastardo sem valor algum, assim como seu amado Alfred. — Colin rapidamente vestiu suas roupas, parecia decepcionado. Penélope segurou as lágrimas que já ardiam em seus olhos.
Penélope balançou a cabeça, tentando dizer algo, mas as palavras de Colin foram como um golpe direto em seu coração.
— Não, Colin, escute-me, eu o desejo, muito, só tenha cuidado — segurou o braço dele, e pelo canto dos olhos Colin viu a nudez da mulher. Precisou ser forte para não ceder.
— Não quero vê-la nunca mais — ele se soltou do toque dela e saiu sem sequer olhar para trás.
Penélope não sabia por que, mas duas gotas pesadas caíram por seu rosto. Ela chorou.
Colin saiu do quarto com passos pesados, mas cada passo parecia afundá-lo ainda mais em uma maré de amargura. Ele se sentia traído, enganado de uma maneira que jamais havia imaginado.
"Como pude ser tão estúpido?", ele pensava, enquanto sua raiva começava a se misturar com um profundo sentimento de decepção. A ideia de que Penélope pudesse ter mentido para evitar qualquer proximidade física com ele o corroía por dentro. Ele confiara nela, baixara todas as suas defesas, e agora tudo parecia ter sido em vão.
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Quatro dias haviam se passado desde a última vez que Penélope tinha visto Colin. O silêncio que ele deixará para trás pesava como uma sombra constante sobre ela. E, quanto mais o tempo passava, mais ela se perguntava se ele sequer voltaria.
Todas as manhãs, ela acordava com o coração apertado, esperando algum sinal dele. Seus pensamentos voltavam incessantemente para a última conversa, a frieza nas palavras de Colin, a decepção nos olhos dele. Aquela cena se repetia em sua mente, e ela sentia toda a culpa recaindo sobre seus ombros diariamente.
— Não posso esperar mais — a mulher disse, enquanto colocava o par de luvas ofertado pela criada. — Tenho que buscar notícias, tenho que encontrá-lo, pedir que me perdoe, que volte...
— Senhorita, melhor não fazer isso — disse Nancy, sentada junto ao jardim com Penélope. Estava frio, e as pontas dos dedos de Penélope estavam azuladas. Ela estava cuidando das roseiras que ela e Colin haviam plantado, mas as flores não pareciam estar em seus melhores dias. — O conde já sumiu por semanas antes. Certamente voltará assim que desejar.
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w a n t o n • polin
Fanfictionaté onde você iria para se vingar? após descobrir uma traição na semana anterior ao seu casamento, Penélope pede abrigo para o conde mais devasso de toda Londres. ele lhe concede abrigo, mas ela corre um grande risco; o de perder seu coração.