Capítulo 11 - De mãos dadas

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_Equitação? - Eloíse estava de braços cruzados e olhar desconfiado - Colin te levou pra fazer aula de equitação?

_Sim, Eloíse, já te disse.

_E foi só isso? - ela continuava o interrogatório desde que encontrará Penélope.

_Eloíse, que tal deixarmos Penélope em paz? - Phillip interviu

_Está tudo bem, Phillip. Podemos conversar a sós depois, Eloíse? Preciso mandar uma mensagem pra minha agente agora. - Penélope estava exalando um brilho diferente, e apenas sorria pros dois.

Ela saiu e foi em direção ao quarto.

_Não esqueça que temos a exposição daqui a pouco. - Eloíse falou gritando, sendo respondida apenas com um aceno de costas

_Meu bem, acho que Penélope deixou claro que iria conversar com a agente dela. Coisa que você não é. - Phillip tentava, em tom divertido, puxar Eloíse.

_Amor, você não acha estranho? Quer dizer, eles mal conversavam quando ela chegou aqui, e agora saem pra aula de equitação juntos? Ahh, fala sério, Penélope não me engana. Justo eu? Somos amigas desde a infância e ela pensa que me engana...

_Eloíse...até eu, que cheguei há 3 minutos, já entendi que eles estão se pegando. - Phillip soltou, fazendo-a calar e ficar de queixo caído.

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Algumas poucas horas depois, a exposição começara e estava belíssima. Ao entrar na sala  de arte, Penélope foi envolvida por uma atmosfera refinada e contemporânea, com um design que realçava a grandiosidade das obras.

*Notinha da autora: apreciem a obra de Benedict*

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*Notinha da autora: apreciem a obra de Benedict*

Ao chegar deu de cara com Violet e todos os filhos e seus parceiros. Colin também estava lá, e da mesma forma que seu olhar congelou ao vê-lo pôde perceber que ele também ficou observando-a, com um leve sorriso. Ela passou a mão em uma taça de champanhe para se concentrar.

As obras estavam dispostas com cuidado, iluminadas de forma estratégica. O ambiente estava com um leve perfume de flores exóticas, o que deixava tudo mais sensorial.

Sophie estava belíssima, cumprimentando convidados, artistas e a imprensa.

Num dos cantos havia a exposição de Benedict. Em destaque, uma obra chamou a atenção de Penélope. Uma figura feminina com cabelos longos e escuros, parcialmente ocultada por um arranjo exuberante de flores rosas e vermelhas, que substituem sua cabeça. A pintura tinha um toque surrealista e provocava um contraste interessante com o luxo clássico do ambiente.

Penélope observou por alguns minutos aquela composição harmônica entre o glamour da sala e a audácia da obra, que desafiava expectativas e estimulava a reflexão sobre o significado por trás da fusão entre a mulher e as flores.

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