Entre Batidas e Segredos - AU Josandra (textos)

PERIGO

A pergunta de Sandra criou uma tensão que João Pedro percebeu, mas decidiu prolongar. Ele a observava com aquele olhar intenso e divertido, demorando a responder de propósito, o que a deixou ainda mais tímida. Ela mordeu o lábio e tentou desviar o olhar, mas não conseguiu esconder o rubor que tomava conta de seu rosto.

João Pedro, percebendo o quanto ela estava exposta, tanto fisicamente quanto emocionalmente, não resistiu e soltou uma risada baixa. — Cê sabe que é meio absurdo ficar aqui exposta, toda pelada, gostosa, e ainda envergonhada... um combo delicioso. — Ele provocou, a voz rouca e carregada de diversão.

Sandra riu, mas seu rosto continuava quente de vergonha e desejo. João Pedro então se levantou e se sentou na cama, gesticulando para que ela se aproximasse. — Vem cá — ele disse, com a voz mais suave, mas cheia de malícia.

Ela hesitou por um segundo, mas logo se aproximou, se sentando de frente para ele, nas pernas dele, sentindo a pressão de seu corpo contra o dele. Aquele contato fez seu coração acelerar, e quando ele segurou sua mão, seus dedos entrelaçando os dela, ela sentiu um calor familiar tomando conta de si.

— Eu vou ter todo o tempo do mundo pra me divertir com você, tá? — ele murmurou, sua voz baixa e grave. Aquela promessa, misturada ao toque dele, enviava ondas de excitação por todo o corpo de Sandra, que, apesar de tímida, se entregava ao momento.

Ela segurou o rosto dele, os dedos traçando o contorno da mandíbula de João Pedro antes de se inclinar para beijá-lo profundamente. Os lábios dos dois se encontraram, e o beijo, que começou suave, logo se aprofundou, se tornando mais intenso. As mãos dele começaram a explorar as costas de Sandra, deslizando pelas curvas de seu corpo com desejo crescente, enquanto ele a puxava ainda mais para si.

Os narizes de ambos roçavam um no outro, e o beijo se tornava mais íntimo, as línguas se encontrando em um ritmo sincronizado. O calor entre os dois aumentava a cada segundo, e João Pedro, sem interromper o beijo, começou a esfregar as coxas dela, os dedos apertando e provocando arrepios que subiam pela espinha de Sandra. Ela gemia baixinho contra a boca dele, os corpos cada vez mais colados, enquanto ele apertava as coxas dela, seus dedos encontrando a pele macia, até que suas mãos chegaram ao centro de seu prazer.

Quando João Pedro começou a massagear o clitóris dela, Sandra não conseguiu conter um gemido mais alto. O toque firme e ao mesmo tempo delicado fazia o corpo dela reagir de forma intensa, cada movimento enviando ondas de prazer que se espalhavam por todo o seu ser. Seus gemidos se misturavam ao beijo, e ela sentia a respiração de João Pedro se acelerar também, enquanto ele a provocava, sussurrando contra os lábios dela.

— Cê é tão deliciosa, princesa... — ele murmurou, sua voz cheia de desejo.

Então, em um movimento repentino, ele a surpreendeu, a penetrando com força e profundidade, fazendo Sandra arfar e gemer alto contra o peito dele. A sensação do pau dele preenchendo ela de uma vez a fez perder o fôlego por um segundo, o corpo todo vibrando em resposta à intensidade daquele momento. Ela apertou os ombros de João Pedro, buscando apoio enquanto o prazer se intensificava.

— Ah, João Pedro... — Sandra sussurrou, a voz entrecortada pelo desejo, os corpos de ambos se movendo em sincronia. Cada estocada enviava ondas de prazer que percorriam todo o seu corpo, e ela sentia o calor crescer dentro de si, seu corpo inteiro tomado por sensações que a faziam tremer de prazer.

Sandra começou a rebolar sobre ele, a cada movimento sentindo o corpo de João Pedro pulsar dentro dela. Seus dedos se enroscaram nos cabelos dele, o puxando para um beijo profundo, onde o prazer transbordava em cada toque, cada suspiro.

João Pedro interrompeu o beijo, as respirações misturadas e ofegantes. Ele segurou o lábio dela entre os dentes, soltando um murmúrio rouco e urgente: — Vem... goza comigo... — pediu, com uma intensidade que a fez estremecer.

Ela o encarou nos olhos, sentindo a conexão entre eles se intensificar ainda mais. Seus corpos se moviam em sincronia perfeita, e Sandra podia sentir o momento se aproximando. As estocadas dele ficavam mais firmes, as mãos se cravando na bunda dela, a incentivando a continuar rebolando enquanto ambos se entregavam ao clímax iminente.

Com um último gemido entrecortado, os dois gozaram juntos, as bocas se provocando, os olhares entrelaçados enquanto o prazer dominava seus corpos. Sandra se remexia sobre ele, prolongando a sensação enquanto ele continuava a meter sem parar, as mãos dele segurando firme sua bunda, como se não quisesse que aquele momento acabasse.

Com as testas coladas, ambos ainda ofegantes, seus olhos permaneceram conectados enquanto recuperavam o fôlego. O silêncio que os envolvia era preenchido pelo som suave de suas respirações entrelaçadas. Sandra sorriu, brincalhona, sentindo o corpo relaxar sobre o dele.

— Melhorou da dor de cabeça? — ela perguntou com um sorriso malicioso, o brilho divertido em seus olhos.

João Pedro gargalhou, dando um tapinha leve na bunda dela e mordiscando o queixo de Sandra de maneira provocativa.

— O que cê acha? — respondeu, a voz carregada de diversão e malícia.

Ela riu, inclinando a cabeça, satisfeita com a provocação. — Remedinho eficaz, né mermo? — murmurou, sem conter o riso.

João Pedro chupou o lábio inferior dela, com um sorriso de satisfação. — Muito eficaz — ele respondeu, os olhos cheios de desejo e carinho.

Sandra o beijou de volta, lenta e provocativamente, sentindo a conexão entre eles crescer a cada segundo. Quando os lábios se afastaram, ela perguntou com um sorriso curioso:

— E o que a gente vai fazer agora cedo?

João Pedro fez uma pausa, fingindo pensar, enquanto um sorriso malicioso surgia em seu rosto. — Hmmm... outra coisa emocionante... — Ele tinha a tirolesa em mente, mas não entregou a surpresa de imediato. — Mas antes — continuou, olhando para ela com um brilho divertido nos olhos — eu queria muito tomar café.

Sandra riu, se inclinando mais uma vez para mordiscar o queixo dele, provocando. — Vai precisar de energia pra tudo isso que você tá planejando, é?

João Pedro sorriu, enquanto dava pequenos beijos pelo rosto e pescoço de Sandra, o tom descontraído na voz. — Muita energia... Até porque, ainda tá cedo e eu quero muito aproveitar o dia antes da festa mais tarde. — Ele a abraçou mais forte, beijando sua pele suave. — E aí, princesa, onde cê quer tomar café?

Sandra suspirou, aproveitando o toque carinhoso dele, antes de responder com um sorriso travesso. — Não sei... mas, ó, eu queria ir ver se acho umas coisinhas... pra comprar...

João Pedro levantou uma sobrancelha, curioso. — Que coisinhas? — perguntou, um sorriso divertido dançando nos lábios.

Ela revirou os olhos de leve, como se a resposta fosse óbvia. — Eu não trouxe quase nada, João Pedro. Só biquíni... até porque nem tive como pegar mais nada, visto que eu saí praticamente fugida, sem nem avisar.

Ele riu, claramente se divertindo com a explicação. — Tá bom, tá bom... — João Pedro respondeu, sua risada vibrando no peito dela enquanto se esticava levemente por cima dela. — Fugida, né? — Ele a provocou, ainda rindo.

— Sim! Fugida! — Sandra cruzou os braços, fingindo estar ofendida, mas logo cedeu ao riso, se deixando envolver pelo clima leve entre eles.

— Tá bom, vamo resolver isso... — Ele deu um beijo suave nos lábios dela. — A gente toma café e depois ver suas coisas...

Sandra sorriu, satisfeita com o plano. — Ok... mas vamo antes de começar suas aventuras...

Ele riu mais uma vez, apertando a cintura dela. — Ah, fique tranquila...