一 ᴋɪᴅꜱ ᴄᴀɴ ʙᴇ ꜰɪɢʜᴛᴇʀꜱ ᴛᴏᴏ ᝰ.ᐟ
𝐎𝐍𝐃𝐄 as filhas do Gato de Cheshire, da Rainha Branca e do Capitão Gancho decidem acabar com o sofrimento dos filhos de vilões que não merecem estar na Ilha Dos Perdidos e entram escondidas na limousine que leva qua...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
𝐍𝐀𝐑𝐑𝐀𝐓𝐎𝐑'𝐬ᴾᴼⱽ
𝘊𝘰𝘮 sua scooter, Mal deixou a floresta e parou na beira. Olhou para o Mar de Serenidade, para sua antiga casa. A barreira mágica piscou como uma memória por sobre a Ilha dos Perdidos, convidando-a. Mal continuava chorando. Abriu o visor do capacete e tirou o livro de feitiços da bolsa. Folheou-o até encontrar o que queria. „Nobre corcel, como ninguém capaz de se movimentar, leve-me a qualquer outro lugar." A garota recitou e ergueu o dedo.
A scooter ganhou vida e uma nova estampa feita com spray. Mal baixou o visor e respirou fundo. „Por favor, funcione." Sua voz era desesperada. Ela analisou a superfície do mar na direção da ilha de prisioneiros exilados e ficou de olhos arregalados. Em uma fração de segundo, a scooter encantada de Mal atravessou a barreira e desapareceu. Logo em seguida, passou por uma rua suja, tomada por piratas mal vestidos e imundos vendendo bugigangas diante de fachadas de lojas decadentes, entre eles, Harriet Hook podia ser vista. A scooter agora parecia precária, como se tivesse sido espancada ao passar pela barreira. Um pirata pulou para fora do caminho de Mal. Outro escondeu a cabeça atrás do jornal que estava lendo. Mal parou para analisar um pôster vandalizado do Baile Real, com Rei Ben e a versão loira dela, usando vestido rosa e luvas de renda branca. Dizia: OS EVENTOS DA NOITE SERÃO TRANSMITIDOS PELA TELEVISÃO REAL DE AURADON.
Sobre o rosto de Ben, alguém havia pichado um tapa-olho e um cavanhaque; um X roxo fora riscado sobre o rosto de Mal, e MENINA BOAZINHA escrito sobre seu corpo. Mal lembrou-se dos tempos em que ela era a vândala fazendo pichações e sentiu-se ofendida ao se dar conta de que tinha se tornado a vítima dos vândalos. Era estranho ser parte, ali na Ilha, do grupinho de Ben, cuja reputação era boa. Mal queria acabar com aquela imagem de menina boazinha - e logo.Ela abriu o visor do capacete. Rasgou o pôster, amassou-o, jogou-o para trás, baixou outra vez o visor e seguiu seu caminho. Os piratas na rua a olharam espantados, amedrontados. A scooter de Mal rugiu por outra rua imunda. As pessoas pulavam para fora de seu caminho. Algumas balançavam os punhos fechados para ela. Mal sorriu. Estava em casa.