O corpo no lago

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Oi amores!

Queria dizer que essa fanfic é muito foda, e vocês vão amar ver a Rio e a Agatha em uma pegada policial, como no início do primeiro episodio de Agatha All Long.

A autora original dessa história é uma amiga minha, que me permitiu adaptar para Agathario, porque combinaria demais com as personagens, então, todos os créditos a ela (onlybgirl )!

AVISO: Essa história é um Dark Criminal, com muitas cenas de violência, mutilação, descrição detalhada de assassinatos e cenas de sexo explicitas, então, caso não goste de nenhum desses temas, aconselho pensar antes de começar...

Boa leitura!

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|Algumas semanas atrás...

O som dos elegantes saltos escuros colidindo com o porcelanato muito bem polido era o único ruído que podia ser ouvido na escura, gélida, e silenciosa sala. As quatro paredes espaçadas pareciam esmagar, os objetos cortantes espalhados organizadamente em suportes apropriados somavam ao ar macabro do cômodo isolado da civilização juntamente à música de fundo abafada que acabara de começar. Aquele cenário era um paraíso para um assassino.

A fumaça evadiu dos lábios vermelhos como um córrego a fluir, relaxando todos os seus músculos nada tensos enquanto o som do murmúrio do homem acorrentado à cadeira elétrica começou a se misturar com o ambiente que, até então, usufruía da calmaria.

— Você está atrapalhando meu silêncio – o timbre rouco e mórbido ecoou por toda extensão da sala, fazendo o homem murmurar algo incompreensível ainda mais alto, em um claro sinal de desespero. – Tsc... tsc... tsc... não sabe como estou irritada agora.

O homem, que se debatia contra a cadeira, tentando involuntariamente se livrar das correntes que apertavam seus pulsos, pescoço, barriga e tornozelos tentou gritar mais uma vez, porém, com a boca amordaçada, a tarefa se tornara difícil. A única luz que iluminava a sala, e o permitia ver quem estava em sua companhia era a da lua, que adentrava pela janela de ponta a ponta, na qual a mulher se encontrava admirando a vista, com um cachimbo entre os dedos.

— Como se sente estando sentado nesta cadeira, sabendo que seu fim está próximo? – ela traga a fumaça mais uma vez, dando uma última admirada na paisagem infestada por pinheiros antes de se virar, revelando seu rosto perfeitamente traçados em linhas angelicais. – Não me responda, deixe-me adivinhar – ela caminha sobre o salto agulha até uma enorme mesa metálica, onde apaga seu cachimbo e apanha uma faca cutelo que deixara separada –; é uma merda, não é? Se sentir tão fútil.

O homem, ao enxergar todos aqueles traços capazes de enganar qualquer um quando a mulher parou à sua frente, sentiu seu coração se acelerar mais do que já estava. Ele a reconheceu, e a reconhecendo, sabia que beirava a morte. Era ela, a arma mortal deles. Naquele momento, ele se perguntou como e quando cometeu o deslize de se deixar ser pego.

— Eu vou tirar isso – ela encosta um dedo na mordaça –, porque quero ouvir seus gritos quando começar a te cortar.

Ele já soava frio em meio ao desespero e a morte iminente, e só conseguiu colocar pra fora o grito preso na garganta quando a mordaça fora arrancada de sua boca sem delicadeza, fazendo as laterais dos seus lábios arderem como fogo.

— Sua vadia! Eu sabia que vocês iri... – as palavras dão lugar ao grito quando a lâmina bem amolada acerta com força seu indicador esquerdo, o decepando do restante do corpo, fazendo sangue começar a jorrar para todos os cantos.

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⏰ Última atualização: Oct 08, 2024 ⏰

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Lake Killer • AgatharioOnde histórias criam vida. Descubra agora