Cenários onde sua imaginação te permite estar com o seu personagem favorito.
A imaginação é a realidade ausente, que permite a existência da liberdade de espírito. Explorando essa liberdade, eis aqui uma coletânea de imagines.
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Todo ano, na mesma semana, você pode ver como o seu noivo se anima com a data. Dizer que o Halloween é o feriado preferido de Madara é muito pouco, essa é a única época do ano em que ele realmente se deixa levar pela empolgação. Não é só pela decoração ou pelas festas — Madara adora a ideia do clima em si.
Este ano, no entanto, ele diz que tem uma surpresa.
Sem te contar nada, Madara começa a planejar algo misterioso, mencionando apenas que vocês terão uma "experiência de Halloween". Sua curiosidade aumenta a cada pista que ele solta, e no dia 31, ele estava muito quieto, você quase achou que ele tinha perdido a empolgação.
Ele negou todos os convites para festas, ele sequer comprou uma fantasia quando você sugeriu irem juntos.
O filme favorito de vocês dois passava na TV. Madara estava sentado despreocupadamente no sofá, braços abertos sobre o apoio e com o peito nu, uma cerveja sobre a mesa de centro que ele ocasionalmente buscava para beber. Na ilha da cozinha, você começava a ficar impaciente, o que houve com os planos dele para hoje?
Você finalmente desiste de esperar por qualquer sinal de movimento da parte dele. Aquele silêncio está começando a te deixar desconfiada.
— Você desistiu dos planos para hoje? — pergunta, tentando arrancar algo, mas ele apenas te lança um olhar divertido, o leve sorriso nos lábios sugerindo que ainda havia algo por vir.
Decidida a encerrar o suspense e se preparar para a noite, você sobe para tomar banho e se apronta para dormir, acreditando que o dia terminaria sem maiores surpresas. A água quente relaxa seus músculos e, por um momento, você até esquece que é Halloween. Talvez por ser a primeira vez em que Madara estava tão neutro sobre o dia.
Saindo do banho com a toalha enrolada em volta do corpo, você relaxa os ombros, isso é, até as luzes se apagarem e a casa ficar em completo escuro. A escuridão te envolve, e por um instante, você sente um frio na barriga. Se apressando para pegar o celular e ligar a lanterna, você tateou a cama, mas antes que possa realmente alcançar, seu telefone toca. A tela brilha na penumbra, e você vê o nome de Madara.
Atendendo, a voz dele ecoa do outro lado da linha, grave, quase abafada.
— Você tem dez minutos para se esconder — ele diz, a risada rouca dele fazendo algo em você. — Faça o seu melhor. Não quero te encontrar tão facilmente.
Seu coração dispara, uma mistura de empolgação e adrenalina toma conta. O que ele estava tramando? Algum tipo de esconde-esconde? Mas vindo de Madara, você tem quase certeza de que não seria apenas isso.
— Mas e você? — você pergunta.
— Isso você vai descobrir, mas se eu fosse você, nesse momento eu estaria mais preocupada comigo mesma — ele responde, e antes que você possa contestar, ele desliga.