"Ecos na Escuridão"

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Mais um capítulo, estamos chegando no final. Não pretendo me estender muito por isso vou fazer uns capítulos mais longos para que consiga finalizar no Capitulo 20. Amo qnd vcs comentam então pfvr fiquem a vontade, não prometo muito mas talvez eu consiga trazer outro capítulo já Sábado.

Sem mas. Aproveitem

Portia se levantou da cama, fechando a última mala com um estalo seco. Seus olhos um verde escuro brilharam ao pensar no plano que estava quase completo. Felicity, sentada no sofá, fingia ler o livro, mas seu olhar desviava constantemente para o celular. A desconfiança em relação à mãe crescia a cada segundo, e sua preocupação com Penelope só aumentava.

Portia desceu as escadas de forma ágil, sentindo a urgência apertar seu peito. Ela sabia que Felicity não confiava nela completamente, mas ainda podia mantê-la sob controle ou pelo menos era o que ela acreditava.

PF: Você está bem, querida?

A voz doce de Portia fez Felicity levantar o olhar, mas a menina não sorriu.

F: Estou preocupada com Penelope

Respondeu Felicity, direta, apertando o celular contra o peito.

F: Ela não me deixaria sem me avisar.

Portia forçou um sorriso, mas sentiu a tensão no ar. Sabia que precisava ser cuidadosa.

PF: Ah, você conhece sua irmã. Ela sempre foi meio impulsiva, desaparece quando menos esperamos. Mas não se preocupe, ela vai voltar logo.

A voz de Portia era suave, mas Felicity permaneceu em silêncio, sem comprar a desculpa.

O celular de Felicity vibrou mais uma vez, e ela o pegou rapidamente, antes que Portia pudesse reagir. Era uma nova mensagem de Phillip pelo Instagram

*"Felicity, precisamos saber onde você está. Por favor, responda."*

O rosto de Felicity endureceu ao ler a mensagem, e, desta vez, ela encarou Portia diretamente.

F: O que você está escondendo?

A pergunta saiu mais afiada do que Felicity pretendia, mas a paciência já estava se esgotando.

Portia sentiu o controle escorregar por entre seus dedos. Ela respirou fundo, caminhando pelo cômodo, tentando parecer relaxada, sentou ao lado da menina ruiva e alisou seus cabelos Felicity se levantou lentamente, seus olhos fixos na mãe.

F: Portia. Algo está muito errado aqui. Onde está Penelope?

A voz dela tremia de raiva e medo.

Portia encarou a menina, percebendo que as coisas estavam fugindo do seu controle mais rápido do que esperava. Precisaria agir antes que Felicity começasse a fazer perguntas demais ou, pior, decidisse fugir.

PF: Penelope...

Portia começou, dando um passo à frente, mas Felicity já estava apertando o celular, seus dedos prontos para digitar uma resposta para Phillip.

Antes que Portia pudesse avançar, o som de pneus cantando do lado de fora da casa fez ambas olharem para a janela. Felicity correu para ver, enquanto Portia congelava no meio da sala, o coração batendo descompassado.

Não muito longe dali a luz fraca da lua entrava pelas frestas do telhado da fazenda abandonada, projetando sombras alongadas nas paredes de madeira velha. Penelope, com as mãos amarradas, encostava-se na parede fria e úmida. O tempo parecia ter parado desde que havia sido trazida para ali. Ela não sabia quanto tempo havia se passado, mas sentia que estava longe de casa e das pessoas que amava.

In Love Letters Where stories live. Discover now