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- Meu Deus! O que você fez!? - A mulher olha paralizada e desacreditada a alma do rei aos poucos deixando seu corpo. - Majestade! Por quê você fez isso? Você é louca!?
- Louca não. Ela é apenas uma ótima contratada - Uma nova voz conhecida surge ecoando na sala. A única filha do rei, a herdeira do trono. - Bom trabalho.
- P-princesa...? - A burguesa gagueja dando um paço para trás em puro choque. - Por quê? Eu não entendo... O que está acontecendo...?
A herdeira caminha para mais perto do corpo morto do pai, o olhando sem um pingo de culpa ou arrependimento nas íris escuras.
- Ouvi meu pai planejando o sequestro da sua filha. Decidi que seria a hora perfeita para pôr o meu plano em prática. Já tem meses que tenho desviado o dinheiro do meu pai. Ele tem se sentido fraco e vulnerável, exatamente o que eu precisava para desestabilizar ele. Assim que ele fez o acordo para ela sequestrar sua filha para te ameaçar, eu a chamei e fiz um acordo melhor, para que ela se livrasse dele para mim.
- Mas... E agora? E a minha filha? E quanto ao reino?
- Cale-se. Não se preocupe com o reino. Vocês estão em ótimas mãos. Quanto a você e a sua filha... Se você permanecer em completo silêncio e não espalhar o que testemunhou aqui, receberá todos os privilégios de um membro da corte. Poderá viver aqui e criar a sua filha quase como um verdadeira princesa, com a melhor educação. Mas se abrir a boca para alguém, mato ela na sua frente e depois te prendo em uma masmorra até que você morra desidratada. Temos um acordo?
A princesa encara a mulher com a sobrancelha arqueada e um olhar mortal. A burguesa sabe que não tem muitas opções aqui. E viver em um castelo, com a vida de um membro da corte em troca de manter o segredo sobre a morte do rei não parece mal negócio.
- Tudo bem, temos um acordo. Juro nunca abrir meus lábios. Mas agora... Pode me devolver a minha filha?
A princesa abre um sorriso amável, quase fazendo a mulher acreditar que ela nunca seria capaz de mandar uma assassina matar o próprio pai apenas para roubar o trono.
- Claro. Querida, mostre para ela onde a filha dela está - Ela diz para a jovem ao seu lado, que faz gesto para a mais vela a seguir.
Sozinha na sala do trono, apenas com o corpo ensanguentado de seu pai para lhe fazer companhia, a jovem mulher pega a coroa caída na poça de sangue que ainda escorre pela garganta rasgada do falecido e chuta a sua cabeça com o bico do seu salto, abrindo um novo corte na lateral do rosto pálido.
Ela abre um sorriso digno de uma psicopata e sobe os degraus até o trono, ficando de frente para o salão que agora virou uma piscina de sangue e se autoproclama rainha, colocando a coroa ensanguentada de seu pai em sua cabeça.