Dulce Maria e Christopher von Uckermann não tinham ideia de como seria suas vidas após a Soy Rebelde Tour, na realidade não imaginavam o que estavam botando em jogo quando aceitaram subir no palco com os outros integrantes e companheiros de banda.
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A notícia do nascimento de Maria Luna havia se espalhado rapidamente, e a imprensa já estava reunida em peso ao redor da maternidade, buscando uma foto ou qualquer detalhe sobre nossa filha. Alguém, com certeza, havia vazado a informação, e, honestamente, aquilo parecia ter me desestabilizado completamente.
Enquanto aguardávamos a liberação médica de Dulce, planejávamos nossa saída cuidadosamente. A imprensa não iria facilitar nossa volta para casa, e combinamos que eu desceria para dar uma rápida entrevista enquanto a equipe de segurança e o hospital coordenavam uma saída segura e discreta para nós três.
O hospital, vendo ali uma oportunidade para reforçar sua imagem, até montou um pequeno palco improvisado para acomodar os microfones e câmeras. Respirei fundo e, antes de seguir para o térreo, parei por um instante para olhar Dulce e Luna. Ambas estavam imersas em seu próprio mundo, completamente alheias ao caos do lado de fora. Dulce segurava nossa filha com uma serenidade que só uma mãe poderia ter, e Luna, tão pequena e delicada, dormia tranquilamente nos braços dela.
Toquei levemente o ombro de Dulce, que levantou os olhos e sorriu com ternura.
— Volto rapidinho, prometo. — Murmurei, tentando passar confiança, embora o peso da situação estivesse claro em meu rosto.
Ela assentiu, apertando minha mão com firmeza
— Vai dar tudo certo — disse, sua voz calma e serena, como sempre.
Segui pelo corredor em direção à saída principal, enquanto repassava mentalmente o que iria dizer. Meu foco era simples: garantir que nossa privacidade fosse respeitada e transmitir nosso agradecimento aos fãs sem abrir demais a intimidade daquele momento. Assim que me aproximei do palco improvisado, os flashes começaram, e as perguntas disparadas me atingiram de todos os lados.
Respirei fundo e encarei a multidão, lembrando-me das palavras de Dulce.
A energia dos flashes e o burburinho das vozes eram quase esmagadores, mas respirei fundo, tentando ignorar o incômodo. Era um momento único, e eu sabia que era necessário manter a calma para preservar nossa privacidade, especialmente por Dulce e Maria Luna.
Aos poucos, levantei a mão para que as perguntas cessassem, buscando um tom tranquilo e firme.
— Boa tarde a todos — comecei, com um leve sorriso. — Em primeiro lugar, agradeço o carinho e a atenção de todos neste momento especial para nossa família. Sabemos que muitos de vocês, assim como nossos fãs, acompanham nossa história há anos, e estamos muito gratos por cada mensagem de apoio e amor que recebemos.
Olhei para os rostos atentos e ansiosos. Eles buscavam qualquer detalhe, e senti a responsabilidade em minhas palavras.
— Nossa filha, Maria Luna, chegou ao mundo com saúde e cercada de amor. — Fiz uma pausa, sentindo o peso da emoção. — E Dulce está se recuperando bem. Ambos estamos profundamente felizes e gratos.