Dulce Maria e Christopher von Uckermann não tinham ideia de como seria suas vidas após a Soy Rebelde Tour, na realidade não imaginavam o que estavam botando em jogo quando aceitaram subir no palco com os outros integrantes e companheiros de banda.
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Semana passada nossa pequena Luna completou sete meses, e Dulce finalmente parecia mais tranquila. Nossa bebê agora dorme a noite inteira, e aos poucos as preocupações que a atormentavam sobre não ser uma boa mãe estavam se dissipando.
Desde o começo, eu tentava tranquilizá-la, dizendo o quanto ela era incrível, que para mim era perfeita, com ou sem noites de sono, que nada mudava o quanto eu a admirava. As crises de ansiedade, as palavras que se perdiam em meio ao puerpério, eram apenas sinais de que ela estava dando o melhor de si. Como mãe, como noiva, ela continuava a ser a mulher mais maravilhosa que já conheci.
A verdade é que Dulce merecia um dia para si, um tempo só para ela, longe de todas as responsabilidades. E, para isso, entrei em contato com as meninas na semana passada. "Só deixa o cartão de crédito com a gente que o resto é com nós", Anahí disse, rindo. Eu sabia que provavelmente o limite do cartão sofreria um golpe, mas o que importava era o sorriso da minha futura esposa.
Na manhã em que o dia de princesa estava planejado, acordei antes de todas as minhas Marias para preparar um café da manhã especial para elas. Mas, antes de qualquer coisa, passei no quarto das meninas para ter certeza de que estava tudo bem. Com tudo sob controle, fui à cozinha, onde a senhora Guadalupe, nossa governanta, já me esperava para ajudar na preparação.
Ela trabalha com a Dulce desde antes de eu entrar na vida dela, inclusive os tempos em que Paco ainda morava ali. E, mesmo com toda sua fidelidade, Guadalupe sempre me tratou bem, com respeito e dedicação.
— Senhor Christopher, que tal um suco de laranja fresquinho? Faço num instante.
— Quantas vezes vou ter que pedir para você esquecer essa formalidade, Lupe? "Senhor" não combina comigo.
Ela sorriu, rindo de leve.
— Eu esqueço, sen... Christopher.
— Melhor assim. Ah, e sim, o suco de laranja é o preferido da Dulce. Vamos preparar.
Enquanto montávamos a mesa do café da manhã, percebi que a habilidade de Lupe em arrumar tudo com perfeição era digna de alguém que conviveu muito com a Anahí. Até os mínimos detalhes eram impecáveis.
Quando Lupe terminou de ajeitar uma última xícara, ela me olhou e suspirou, parecendo um pouco hesitante.
— Christopher? — perguntou, com uma expressão terna.
— Pode falar, Lupe.
— Eu só queria dizer... obrigada por cuidar tão bem da minha menina Dulce. Trabalho para a família dela há anos, desde que ela era uma adolescente. E agora, com a família que ela formou, meu carinho por ela cresceu ainda mais. É como se fosse minha filha. — Seus olhos brilhavam com lágrimas contidas. — Eu acompanhei vocês na época de Rebelde, vi o quanto ela é feliz ao seu lado. Vocês merecem toda a felicidade do mundo, meu filho.