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Diego acordou devagar de um sono gostoso e confortável. Estava deitado no peito de Amaury, abraçando-o pela cintura e sentia a respiração dele em seus cabelos. Tinha a sensação de que já tinha passado do seu horário, mas não ouviu o despertador, então podia ser só impressão. E se não fosse, arcaria com o atraso. Estava confortável demais para se importar.
Aninhou-se no peito dele, esfregando o rosto como um gatinho e sentiu o braço dele, em volta de seu corpo, apertar ligeiramente e sorriu. Lembrou-se dele na noite anterior, com a voz grave e o olhar quente, tão diferente do homem leve e sorridente que encantava a todos…
Aquela persona cheia de autoridade tinha feito uma aparição curta quando ele invadiu a reunião da diretoria para anunciar que tinha comprado um monte de ações e nomeado Diego como responsável por elas, mas estava com a cabeça tão cheia de preocupações causadas pelos Bianchi que mal tinha registrado.
Mas ali, no quarto deles, não havia espaço para as maquinações de Giovanni e Francesca. Aquela manhã preguiçosa pertencia só a eles dois. E apesar de estar morrendo de medo de ser rejeitado, a lembrança da noite anterior (da parte boa) lhe deu coragem o suficiente para se erguer levemente, tocar o rosto dele, acariciando levemente a barba bem aparada antes de se apoiar na cama e beijá-lo.
Ele pareceu resistir só por um segundo, mas foi o suficiente para a coragem de Diego vacilar. Interrompeu o beijo, mas antes que se afastasse, ouviu Amaury dizer ‘não!’ e agarrá-lo com força, beijando-o novamente.
Mas era um beijo tranquilo e Diego queria mais que aquilo. Queria o empresário poderoso, o olhar quente, as mãos possessivas. Mas talvez não fosse justo com Amaury desejar um personagem que ele fazia quando necessário.
Ergueu-se levemente e o encarou. E viu aquele mesmo olhar que lhe tirou o fôlego na noite anterior. O empresário rico era um personagem, mas o desejo era bem real.
Cheio de confiança, Diego deitou de costas na cama e puxou Amaury sobre si. Devagar subiu com as mãos pelas costas dele, puxando a camiseta dele lentamente para cima até removê-la. Ele lhe devolveu o favor e o surpreendeu quando segurou suas mãos, que estavam encostadas na cabeceira, com uma das dele. Sentiu o apertão em seus pulsos e arfou.
Das vezes que tinha transando (a maioria delas, durante a faculdade), ninguém nunca tinha olhado para ele daquela forma, como se quisesse devorá-lo. Tinha certeza que depois de Amaury, nunca mais iria se sentir satisfeito com ninguém. E mal tinham começado, pensou enquanto ele beijava e mordia seu pescoço.
Quando ele se ergueu ligeiramente e o encarou, dizendo com a voz grave temperada com um toque de autoridade para deixar as mãos onde estavam, Diego sabia que estava arruinado. Gemeu quando ele encaixou uma perna entre as suas e esfregou a coxa em seu pênis, sorrindo ao senti-lo endurecer mais.
Ele desceu com os lábios pelo peito de Diego, saboreando sua pele, apertando o peitoral e os músculos do abdômen. A língua dele alcançou seu umbigo e Diego gemeu alto quando o sentiu morder levemente sua barriga antes de praticamente arrancar seu short e começar a masturbá-lo.
Ele o tocava com tanta fome que Diego quase se deixou convencer que não tinha sido a noite anterior que tinha despertado esses sentimentos, mas que Amaury já gostava dele desde antes, desde que eram só amigos na empresa. Desde que Diego tinha se apaixonado por ele.
Ele não o deixou gozar em sua boca, no entanto. Virou Diego de bruços e enterrou o rosto entre suas nádegas, castigando-o com a língua e os dedos.
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Amor e Outros Segredos
ChickLitPara se livrar de um casamento proposto pelo pai, Diego pede a Amaury, um novo amigo e executivo na empresa de sua família, que se case com ele. A ideia é que eles fiquem juntos por um período curto, só até o pai sair de seu pé. O que ele não sabe...