!¡ Uma Nota Importante Antes de começar. quero ressaltar a gravidade dos temas abordados nesta história. Autolesão é um sinal sério de sofrimento emocional e nunca deve ser romantizada. Se você ou alguém que você conhece está passando por algo parecido, por favor, procure ajuda profissional.
V
Jogador - 388
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O apartamento, antes repleto de vida e lembranças, agora era um eco vazio. Os móveis, que por tantos anos haviam sido testemunhas silenciosas de suas alegrias e tristezas, haviam desaparecido. e o celular, sua única linha de comunicação com o mundo exterior, também se fora.
A sensação de desamparo era avassaladora. A cada olhar que lançava para os espaços vazios, uma nova onda de angústia.
A mãe, em sua infinita necessidade de atenção, havia mais uma vez ultrapassado todos os limites. A venda dos móveis e do celular era apenas a gota d'água em um oceano de desrespeito e manipulação.
A dor emocional era insuportável. A solidão, opressora. Em um impulso desesperado, procurou alívio em uma ação que sabia ser autodestrutiva, mas que naquele momento parecia a única saída. As marcas avermelhadas que se multiplicavam em seus braços eram um grito silencioso por socorro.
A noite caiu, fria e implacável, como se espelhasse seu estado de espírito. Isolada e perdida, agarrou o telefone fixo, o único que restava.
Com as mãos trêmulas, digitou o número de seu namorado, Dae-ho.
A ligação foi atendida rapidamente Sua voz, normalmente calma e acolhedora, soou distante e Bastante preocupada.
"O que houve, amor? Está tudo bem?"
As palavras se acumularam em sua garganta, mas nenhuma delas parecia suficiente para expressar a profundidade de sua dor. Através das lágrimas, conseguiu balbuciar algumas frases incompletas, tentando explicar a situação em que se encontrava.
Ele a ouviu em silêncio, pacientemente, antes de responder com gentileza e firmeza.
"Eu já estou indo ai, vai ficar tudo bem, meu amor."
Com a promessa de um abraço e de um lugar seguro, sentiu um raio de esperança romper a escuridão que a envolvia. O esperou com ansiedade.
Assim que a porta se abriu, ele correu até você
recebida com um abraço apertado que a fez sentir protegida e amada.
𝗗𝗔𝗘-𝗛𝗢
Já fazia alguns dias que Mo-mi estava meio "desligada" de tudo e todos, eu sabia que tinha algo de errado, perguntei para ela sobre oque se tratava e como eu poderia ajudá-la, mas ela simplesmente me evitou e não respondeu minhas mensagens, eu estava preocupado, bastante preocupado até que recebo uma ligação, eu logo atendo.
Assim que escuto sua voz eu fico ainda mais preocupado, seu tom não era doce e suave como sempre, e sim um tom choroso e desesperado.
𝑴𝒐-𝑴𝒊? Espera, eu ja estou indo - por favor fique bem, eu já estou indo, meu amor.
Não ouço sua voz, e aquilo me deixa desesperado eu corro ate meu carro, teria que dirigir o mais rápido possível, 𝙚𝙡𝙖 precisava de mim.
Demorei apenas uns minutos até sua casa, em desespero saio de dentro do carro e faço um pouco de força para abrir a porta, quando entro vou a procura dela.
Meu coração se partiu em vê-la daquele jeito, eu corri e a abracei com força.
Ei meu amor, eu estou aqui.. vai ficar tudo bem.. - eu não consigo conter as lágrimas e acabei chorando junto dela, ver a pessoa que eu mais amo despedaçada deixava meu coração apertado por nao estar com a mesma quando ela precisou.
Assim que ela se acalma um pouco Eu tiro minha blusa a rasgando e envolvo em seu braço, me doía tanto ver ela nessa situação, eu faria de tudo para ajudar e proteger ela de qualquer coisa.
Eu depositei um beijo em sua testa e passei os dedos em seu rosto limpando as lágrimas.
- Você quer me contar oque aconteceu? - ela assente - antes de tudo eu quero que você não me esconda mais nada, e não tem isso de não querer me preocupar, eu sou seu namorado e sempre vou estar aqui para te ouvir e te acolher, você não precisa passar por isso sozinha. Eu estou aqui, estou aqui por 𝙫𝙤𝙘𝙚̂, meu amor! 𝘴𝘦𝘮𝘱𝘳𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘱𝘳𝘦𝘤𝘪𝘴𝘢𝘳 𝘦𝘶 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘳𝘦𝘪 𝘢𝘲𝘶𝘪 𝘤𝘰𝘮 𝘷𝘰𝘤𝘦̂
𝙚𝙪 𝙩𝙚 𝙖𝙢𝙤 𝙙𝙚𝙢𝙖𝙞𝙨.
Nos dias que se seguiram, com o apoio do namorado, ela começou a reconstruir sua vida. A jornada seria longa e difícil, mas a certeza de não estar sozinha a dava forças para seguir em frente, Dae-Ho era a minha força.
