Oi,oe! Então, eu queria "agradecer" a quem está lendo. ❤ Vlw.
Boa leitura!Point of View: Eleanor.
Meus pensamentos eram horríveis desde de ontem, exatamente o dia que pisei em Beacon Hill. Eu seria motivo de chacota, pois eu era a filha do professor substituído.
Eu sabia que não seria fácil, assim como não foi nas outras sete cidades que passei.
Saio de meus devaneios após meu pai estacionar o carro enfrente ao colégio. Olhei para meu pai com um olhar de piedade e a face do mesmo ficou seria.
- Eleanor, vamos. - A voz seca do mesmo ecoou no carro me fazendo um pouco de medo, e então saio rapidamente do carro e começamos a caminhar para dentro da escola. A jeito minha mochila nas costas e sigo meu pai, ao sentir todos os olhares se voltarem para mim.
Meu pai entrou numa sala que estava escrito e negrito "Diretor", suspeirei ao me despedir apenas com um aceno do homem, e comecei a seguir o caminho até a sala de química.
Eu andava calma de cabeça baixa, até que um menino dos cabelos escuros num topete atravessa meu caminho, me fazendo parar.
- Des-desculpa. - Digo sem olhar nos olhos do garoto, e apenas desviar e entrar na sala.
Sento numa cadeira, a frente de uma mesa que parecia estar vaga.
Alguns alunos já haviam entrado e sentado, e então depois que o sinal suou pelos corredores agora vácuos, o restante entrou e se sentou, um inclusive se sentou ao meu lado.
Ele tinha um físico bonito, não era muito bombado, tinha o cabelo totalmente bagunçado, e seus olhos eram tão azuis como os oceanos.
- Você é a novata? - Uma voz doce e um pouco fina saiu daquela boca com labios vermelhos, me despertando de minhas insanidades.
- É, eu sou.. Eleanor! - Sorri para o menino ao meu lado, enquanto eu pegava meu livro de química.
- Eu sou o Louis. - Ele retribuiu o sorriso, e abriu o livro na página citada pela professora.(...) Na saída.
Louis me acompanhava até o meu carro, e eu ficava envergonhada com os olhares, ele devia ser o popular.
- Obrigada. - Olhei para ele, e sorri singela.
- Pelo que? - Ele rio baixo, se apoiou no carro.
- Por não esquecer meu nome. - Sorri, e meu pai desativou o alarme do carro e entrou. Quando eu coloquei a mão na trava do carro e puxei para abrir a porta, sorri envergonhada, e depósito instâniamente um beijo na bochecha de Louis, e entro numa velocidade surpreendente no carro. Fico com a respiração descompassada por minutos, até ficarmos uma quadra de chegar em casa.
- Você gostou do Louis?
- Ele não esqueceu o meu nome. - Olhei para meu pai, e ele riu como se eu tivesse dito algo totalmente idiota. - O que foi?
- Ninguém esquece teu nome! - Arqueio uma das minhas sombrancelhas, e ele resmunga ao saímos do carro. - Okay, suas tias são uma exceção.(...) Eu estava deitada, encarando meu teto cor de creme, eu pensava no que tinha acontecido hoje.
Bom, eu beijei a bochecha de Louis, e por um segundo me senti uma vadia fazendo aquilo, mas agora sei o quanto eu queria fazer isso.
Sorri abobadamente mas algumas vezes e cai em sono profundo e pesado.