and that's why i fell in love (au l.s) HIATUS

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"Sempre achei que psicológico e terapia fosse coisa pra loucos."

"Não, psicólogo e terapia passa longe de ser algo para loucos. Na verdade, se consultar com psicológicos e fazer terapia serve para qualquer um que passou por algum trauma muito grande na vida ou sente que tem algo faltando em si. Não é ruim. Pode ser ótimo pra você se começar a ir com frequência. E, a terapia pode te ajudar a fazer novos amigos e compartilhar seus problemas."

"Talvez tudo o que minha mãe precisasse antes de morrer fosse isso. Alguém pra conversar e contar os problemas. Ela sabia que não podia fazer isso comigo porque eu era muito pequeno e nunca iria entender, e meu pai... Você sabe, ele nunca se importou, realmente."

"Pense que, agora, aonde quer que ela esteja, ela está bem e observando você. Eu não te conheço bem e falta muito pra isso, mas você é um garoto maravilhoso, Harry  e ela sentiria orgulho de você se estivesse aqui." Louis disse parando a cadeira de rodas perto da mesa e posicionando-o da melhor maneira para poder comer. "Argh, eu sei que sou péssimo em dar conselhos e sempre falo as coisas mais óbvias possíveis pra você, mas eu nunca passei por nada que você está passando. Eu nunca nem quebrei um braço na minha vida e quando eu ralava o joelho jogando futebol, minha mãe vinha correndo passar remédio. Então, se eu falar algo inútil, mesmo que você me ache um tremendo idiota, saiba que eu falei com todo o carinho do mundo e de coração."

"Eu sei disso, Louis. E obrigado."

"De nada."

Louis e Harry ficaram se olhando, sem falar nada por um bom tempo. Verde no Azul, Azul no Verde. E, aquela troca de olhar significava muito para ambos, era como se eles soubessem o que queriam dizer um para o outro apenas com os olhos. E, talvez eles realmente soubessem.

"Eleanor me mandou mensagem dizendo que está na porta. Vou abrir pra ela e trazê-la para se conhecerem."

"Okay."

Tomlinson saiu do cômodo por alguns instantes e Harry pôde ouvir algumas risadas e beijos de comprimento. Logo, Louis apareceu na cozinha, acompanhado de uma moça morena e com longos cabelos castanhos.

"Oi." Harry disse, querendo enfiar a cabeça entre as pernas e sair dali o mais rápido possível.

"Harry! Eu diria que é um prazer finalmente te conhecer, mas nós já nos vimos algumas vezes na padaria, sim? É, eu sou a louca viciada em cafeína." Eleanor riu e deu um beijo em sua bochecha.

"Agora, vocês podem se conhecer melhor, conversar e tudo mais." O de olhos azuis fez um gesto gentil, puxando uma cadeira para Eleanor sentar. "Já está tudo pronto, só vou colocar tudo sobre a mesa e preparar um suco. Vocês preferem abacaxi ou morango?"

"Abacaxi."

"Morango."

"Uh, parece que temos uma divergência por aqui. Tudo bem, vou fazer de morango e abacaxi para não termos brigas." Louis riu divertido e virou-se para fazer o que precisava.

Enquanto isso, Eleanor tagarelava com Harry sobre algo que ele não estava entendendo nada e cá entre nós, ele não dava a mínima.

Quando terminou de colocar tudo na mesa e servir um prato para o cacheado, Louis sentou-se e juntos, começaram o jantar.

"Então Lou, trancou a faculdade?"

"Sim. Eu fui trancar ontem a noite e depois fui comer algo com meu amigo, Liam. Ele me deu alguns conselhos sobre não trancar o curso e blá blá mas o que está feito, está feito e não dá pra voltar atrás. Acho até melhor ter dado um tempo pois minha cabeça estava uma loucura com todas as provas e trabalhos. Eu preciso respirar um pouco."

"E sua mãe? Convesou com ela?"

"Também. Liguei pra ela e conversamos um pouco sobre tudo. Ela me disse que se é isso que eu quero, ela não vai interferir. Minha mãe é um anjo e não vejo a hora de ir visitá-la em algum final de semana." Disse colocando uma boa quantidade de lasanha na boca, logo em seguida tomando um pouco de suco de abacaxi, pois se era o preferido de Harry, ele iria tomar. "Harry, o que está achando da comida? Se não estiver gostando, não precisa comer, não quero que passe mal depois."

"Está muito bom, Louis. Faz tempo que não como algo tão gostoso!"

"Que bom que gostou."

"Ah, Lou, sexta-feira eu vou sair com uma amiga minha e alguns colegas. Vamos à um pub e queria saber se você não pode me acompanhar. Sabe, vai ser um passeio de casais e não queria segurar vela..."

"Me desculpe, Eleanor, mas eu não posso deixar Harry sozinho. Tenho que ficar com ele 24 horas por dia até a semana que vem, quando voltar a trabalhar. Quem sabe numa próxima vez?"

"Acho que Harry pode ficar algumas horas sozinho, não é, querido? Não é como se você fosse passar um dia fora de casa. E, além do mais é só na sexta. Você pode chamar seu amigo Liam para ficar com ele."

"Eu não sou um bebê e, eu posso sim ficar sozinho por algumas horas. Louis, você não precisa deixar de ir em algum lugar por minha causa."

"Eleanor, eu não estou com cabeça e nem seria muito legal sair desse jeito. Eu não quero ir por diversos motivos e Harry é apenas um deles. Fica pra próxima, de verdade."

"Okay, me desculpe por ser uma chata insistente."

Tomlinson apenas sorriu para ela e tratou de terminar logo sua comida. Quanto mais rápido o jantar terminasse, mais rápido ele poderia dormir e se livrar das conversas chatas da garota. Por um momento, ele havia se esquecido do motivo de sempre discutir com a mesma no trabalho.

Uma hora depois, Eleanor já tinha ido embora e naquele momento, Louis estava arrumando Harry na cama para dormir.

"Tem certeza que não quer que eu coloque um colchão no meu quarto? Você pode até dormir na minha cama e eu dormir no chão."

"Tá tudo bem, Louis. Aqui está confortável e eu prometo que se precisar de algo, vou chamar. Pode ir dormir agora. Aproveita e manda uma mensagem de boa noite pra sua namorada."

"Minha namorada?"

"Eleanor."

"Ela é minha amiga. Acho que deixei isso bem claro antes dela chegar."

"Tenho certeza que ela queria ser sua namorada então. Ela te olha como se você fosse a coisa mais preciosa."

"Uh, não! Ela é a última pessoa que eu teria como namorada. Mas, isso não é algo que você precisa se preocupar. Quando eu estiver namorando, você vai ser o primeiro a saber e a conhecer."

"Não faço muita questão disso."

"Bom, vamos dormir agora. Tem um copo de água aqui na escrivaninha e se quiser fazer xixi, me chame. Na verdade, me chame se quiser qualquer coisa. Boa noite, Harry."

"Boa noite, Louis."

Tia Nathy não tem muita coisa pra dizer, então: me desculpem qualquer erro e eu amo vocês.