Capitulo 9: Tocando o céu

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- Aaaah Severus – Será que ele sabe o quanto essa voz me afeta? – Eu não agüento mais...
hm... Não posso mais segurar...

- E nem precisa – sussurro ao seu ouvido para em seguida lamber atrás de sua orelha e chupar o lóbulo.

Minha mão que o masturbava interrompeu seu trabalho, e eu me movo saindo de onde estava sentado e descendo por seu corpo, até que minha boca fica a altura de seu duro pênis, e sadicamente lento eu lambo desde a cabeça até a glande.

As mãos de Harry seguram forte o lençol e ele ergue os quadris desesperado por mais atenção.

- Severus... – ele suplica

Como amo o ver tão vulnerável.

Engulo de uma vez toda aquela carne rígida e pulsante arrancando dos lábios dele um forte suspiro de alivio e começo a chupar com gula no tradicional movimento de vai e vem, sem nunca parar de mover a língua, o fazendo gemer mais forte a cada ato meu.

E assim como eu tanto esperava, todo o corpo do meu moreno estremeceu em um espasmo
e pude sentir o gosto de seu gozo.

Vou subindo por seu corpo suado de forma felina, beijando cada parte daquela pele lisa e morena em meu caminho, até chegar na
altura de sua boca entreaberta e sussurrar roçando meus lábios nos dele.

- Você não deve está pensando que acabou? Ou está? - movo minha dolorida ereção contra o quadril dele – ainda temos alguns assuntos a tratar, não?

Os lábios dele sob os meus formam um sorriso malicioso.

Esse é o meu garoto.

Deixo que ele prove pela primeira vez o gosto de seu próprio gozo quando beijo aqueles lábios depravadamente tentadores. E ele parece gostar, pois busca com sua língua
contra a minha cada resquício de sua essência.

Mostrando a vigorosidade de seus... Bem, de seus "seja lá quantos anos tem", mais uma vez
se põe em cima de mim, se sentando em minhas coxas se abaixa ligeiramente até conseguir encostar sua ereção contra a minha e bombeá-las juntas uma contra a outra.

Sem abandonar as nossas durezas ele ergue o quadril, e ergue sua mão livre até a minha
boca. Ele contorna meus lábios com o dedo indicador. Seu sorriso era uma promessa de
algo muito bom.

Ao menos para mim.

- Agora que... – seu dedo entra em minha boca e eu o chupo – você me fez ...– troca de dedo mais umas duas vezes e ambos eu chupei - ir até o céu... – afasta sua mão de minha boca com os dedos cobertos de minha saliva e desliza o dedo médio desde o próprio peito até a sua empinada entrada – terei que... – e abandonado nossas duas ereções, introduz o próprio dedo em seu virginal anus – te trazer para o meu lado.

Era todo um espetáculo. Ele se remexia sobre minhas coxas enquanto movia seu dedo no
próprio interior, se dilatando para mim.

Seus olhos estavam entrecerrados e sua boca aberta, quando percebi que o terceiro dedo já estava dançando no interior de meu pequeno,
os gemidos dele já preenchiam todo o quarto.

Quando achou que já estava preparado, ele se ajeitou o melhor que pode e se auto-empalava com meu membro rígido.

- Aaaa aaaah – sua boca arfava e era visível que sentia dor.

- Shhh – eu levo minhas mãos aos seus quadris e diminuo a velocidade com que ele me introduzia em seu interior – tenha calma, vá mais devagar ou pode se machucar.

Ele assente com a cabeça e faz o que disse.

Até que estive totalmente introduzido nele.

Ajeito-me de maneira para que possa levantar a parte de cima do corpo e abraça-lo, e assim
nos mantemos até que ele começou a se mover quando sentiu a dor diminuir.

Dividindo a mesma cadencia, gemido, e uma e outra palavra perdida que nenhum dos dois
parecia entender. Suamos, beijamos, gritamos... Era confuso e perfeito ao mesmo tempo. Doce e acido. Profundamente simples.

Uma lógica contraditória...

Era totalmente "Harry"

- Te amo – sussurra para mim de novo entre gemidos.

Nossos movimentos aceleravam

- Te amo – repetiu com paixão.

A entrada dele se contrai quando sinto o seu esperma banhar meu abdômen

- Te amo – as palavras dançavam com tanta facilidade em sua boca que era quase obsceno.

E o meu próprio pênis despeja meu gozo em seu interior.

- Te... amo – murmura se deixando cair cansado em meus braços.

Saio do interior dele, e distribuindo beijos em seu rosto e pescoço nos acomodo na
bagunçada cama.

Ele se abraça contra meu peito como se tivesse medo que pudesse sumir.

Eu o abraço também e beijo seus bagunçados cabelos negros.

- Severus... Você se importaria se o corpo que tenho nunca tenha chance de crescer?

Olho confuso, fazia meses que ele não tocava nesse assunto.

- Do que esta falando Harry? Claro que você vai crescer – o aperto contra mim, será que
tem de novo algo haver com aquela historia de "apagar"?

- Mas e se não tiver?

- Te amarei no tamanho que estiver – disse para tranqüiliza-lo.

Um pequeno silencio reinou entre nós, ele se abraçou mais forte.

Tive a impressa de sentir algo úmido contra meu peito, mas ignorei. Estava sonolento e
deveria de ser impressão.

E antes de adormecer por completo ouço a voz adormilada dele sussurrar.

- Severus... te amo...

Posso ser sua estrela?Onde histórias criam vida. Descubra agora