As Canções de Nossas Vidas

♫♪Pra Você Guardei O Amor♪♫

Elisabete- Espero que o Lucas conheça esse rapaz que é capaz de parar um domingo assim por você.

Laila- Somos apenas amigos mesmo.

Elisabete- Aham! Laila e esse seu... (Ela a interrompe).

Laila- Estou morrendo de sono (Ela boceja). Boa noite dona Elis, amanhã passo tudo pra senhora. (Ela dá um beijo no rosto dela e sai).

Elis pensa um pouco sobre e se anima um pouco com a possibilidade, mas logo tenta diminuir as expectativas, pois já havia tentado em outras e não conseguia. Ela fica acordada o resto da madrugada. As 04:30 hs, Carlos acorda e percebe que Elis não está, então ele a procura no quarto das meninas, não a encontra, então desce e a vê na sala. Ele se aproxima dela.

Carlos- Perdeu o sono?

Elisabete- Sai de lá, agora a pouco.

Carlos- Poderia ter me acordado. (Ele senta próximo a ela).

Elisabete- Não poderia não, precisava se recuperar.

Carlos- Já estou recuperado faz tempo. (Ele passa a mão sobre a perna dela).

Elisabete- Aceita fazer algo?!

Ele sorri com malicia.

Carlos- Estava esperando o convite. (Ele sobe as mãos pelas coxas dela, mas ele a segura).

Elisabete- Então pega dois roupões. Vamos sair.

Carlos- Não é melhor subirmos os dois?

Elisabete- Pega antes que eu desista.

Carlos sai e volta com dois roupões.

Carlos- Pronto, minha senhora.

Ela o olha séria.

Elisabete- Vamos tomar um banho frio.

Carlos- Não é bem isso que eu quero. (Ele a segura pela cintura e tenta a beijar).

Elisabete- Vamos tomar banho na cachoeira.

Ela se livra dos braços dele e sai da casa, seguida por ele. Ainda estava escuro, mas tinha luz o suficiente para enxergar o caminho. Assim que chegam, Elis tira o que vestia e entra na água, seguida por Carlos.

Carlos- Isso aqui está um gelo.

Elisabete- Eu sei! Mas faz bem, despertar qualquer coisa.

Ela que estava um pouco distante mergulha e vai até ele.

Carlos- Você está diferente. (Ele passa a mão sobre o rosto dela).

Elisabete- Como? (Ela beija a mão dele).

Carlos- Desde bem antes da nossa separação, você estava sendo a senhora certinha, agora não, fala e faz coisas que nem parece pensar antes de fazer.

Elisabete- Impressão sua.

Carlos- Não é! Eu conheço você. Tempos atrás você nunca faria esse convite de hoje.

Elisabete- Eu tive essa ideia foi para me divertir, não ficar sendo avaliada.

Carlos- Ah! Isso é seu, nervosa.

Ele a puxa para perto de si.

Elisabete- Estou me arrependendo. (Ela tenta se afastar, mas ele a puxa mais e ela sente o membro dele já ereto).