Reality bites me

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"Eu não sei Quinn, mas acho que se eu fosse você eu não daria tanta importância para a opinião de uma pessoa como ele. Qual é o cara te bate ao invés de te proteger." Sentei na mesinha de centro em frente a ela e coloquei a minha mão no seu joelho. "Os seus pais podem falar o que quiserem dos Berry e sobre a casa deles mas na minha opinião a casa do pecado, é a dos Fabray."

Ela me encarou e as lagrimas começaram a cair, eu a abracei e ela ficou lá chorando por algum tempo, depois ela foi se acalmando aos poucos e me soltou.

"Você tem razão San, me desculpe." Eu gostava de verdade de Quinn, e me incomodava ver a influencia que os pais dela tinham na vida dela mesmo que ela não quisesse. Eu odiava os Fabray por tudo que eles fizeram a Quinn e pela maneira covarde como eles mexeram e continuam mexendo com a cabeça dela.

"Me desculpe por ter te deixado sozinha com a Berry. Eu só queria tirar a Britt de perto daqueles pervertidos que atendem pelo nome de Finn Hudson e Noah Puckerman."

Ela virou para mim e ficou me encarando por um tempo com um sorriso no rosto. "Eles são realmente ridículos, apesar do Finn ser um pouco fofo."

"Fofo? Pelo amor de Deus Fabray, uma baleia andando sobre duas pernas e pisando em tudo é qualquer coisa menos fofo." Nós nos olhamos e começamos a rir como umas loucas.

"Sua opinião, não vou contestar. Agora o que interessa, para onde você e Brittany foram depois que você acertou o "Puck" do Puckerman?"

"Eu vim dar o presente dela." Quinn assentiu e ficou me olhando com aquela sobrancelha levantada e aquela cara de vadia curiosa. Eu fiquei com vergonha de contar para ela o que tinha acontecido, foi um momento meu e da Britt e também não queria trazer de volta o assunto homossexualidade porque nem eu tinha parado para pensar nisso direito. Mas ela era minha melhor amiga, amigas contam essas coisas uma para a outra. "E nós nos beijamos."

"Uau, quem diria que você é capaz de corar?" Ela começou a rir e eu senti meu rosto esquentando mais ainda. "Só isso?"

"Ela disse que gostava de mim e depois disso Noah e Finn chegaram levando ela de volta para a festa." Eu respondi com a cabeça baixa, não queria que ela soubesse que eu tinha me acovardado.

"Você se acovardou. Eu não acredito nisso Santana."

"Você não entende Quinn." Eu respondi agoniada e ela fez um sinal de rendição com as mãos.

"Tudo bem, mas o que importa é que vocês se beijaram e Brittany mostrou que tem bolas e admitiu que te ama." Ela falou cantarolando e quando a Sra. Pierce nos chamou para tomar café da manhã, ela me seguiu até a cozinha dando risinhos, cantando a marcha nupcial, puxando meu cabelo e batendo palminhas. Eu revirei meus olhos umas cinquenta vezes ou mais no breve caminho entre a sala e a cozinha, se arrependimento matasse eu cairia dura no chão nesse momento. Tomamos café enquanto a mãe de Brittany levava o saco de presentes para o quintal da casa e logo que terminei, subi para acordar a loira e Quinn veio atrás de mim, me perturbando mais um pouco.

Chegamos na porta do quarto de Britt e estava aberta, ela estava na cama abraçada com o unicórnio de pelúcia que ela levava para todo lado quando nós éramos crianças, o Sr. Chifrinho e Lord T, o gato de Brittany, estava esparramado ao lado dela aonde eu tinha dormido.

Fui até a cama e passei a mão no rosto de Brittany levemente, tentando acorda-la sem que ela se assustasse, mas foi em vão porque ela continuo dormindo como se o mundo estivesse acabando. Sacudi de leve o ombro dela, e depois de umas três tentativas ela finalmente começou a despertar.

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