— Humm... — Lucas soltou um pequeno protesto abafado pelo beijo quando Pedro o apertou pela cintura e sugou-lhe a língua com muita força. Fora erótico e dolorido na medida certa. Era o prenuncio do orgasmo que envolvia o mais velho, enquanto tinha seu grande órgão na mão macia que apertava mais forte a medida que Pedro soltava sua boca em busca de ar e gemia baixo.

— Não para... — Pedro estava totalmente vulnerável tendo seu mastro massageado num ritmo lento e gostoso. Todo seu corpo passou para o modo inquieto, as pernas de afastaram um pouco e ele aproveitou para guiar a mão livre do jovem para que segurasse seu saco muito volumoso, cujos testículos estavam rijos e cheios. Lucas não era temeroso em acariciar o macho entroncado, se Pedro visse a carinha curiosa e encantada, se apaixonaria mais ainda. Lucas queria tocá-lo e estava amando ser ele o responsável por aquela excitação de Pedro.

O grande pênis escureceu pela concentração de sangue, ganhou veias inchadas, pingava seu pré-sêmen e a glande estava gorda, apetitosa e foi daquele minúsculo orifício que o leite grosso jorrou, acertando o corpo de Lucas. Pedro arfava, tentava conter os gemidos enquanto chupava o pescoço jovem, sendo ordenhado até esvaziar a tensão, o tesão e a porra quente.

Curioso, Lucas levou um dedo bastante melado de esperma e chupou sem qualquer frescura. O mais velho chegou a rir, ainda tentando aclamar-se.

— Que gosto esquisito. — Lucas lambeu todos os vestígios que tinha em seus dedos sendo observado por um incrédulo Pedro.

— Lucas, meu Deus...

— Isso saiu de você. Tá com nojo?

— Tô surpreso. Ah meu menino... — Pedro abraçou seu amado e compartilharam um beijo com aquele sabor "esquisito", risadinhas, espuma de sabonete e um estouro na resistência fez com que a água gelasse sobre os corpos em questão de segundos.

Mais tarde, ambos estavam arrumados para sair e Pedro atendeu uma ligação de Bruno outra vez.

— Oh, Bruno eu até te atendia, mas não tô em casa. Passa de noite aqui ou me liga mais tarde... Tá, tá... Tchau.

— Olha que esse Pedro não é tão bocó.

— Seu peste, não começa que fico em casa.

— Faz isso que já te castigo. — Lucas ameaçou o mais velho.

— Esquece o que acabei de falar, vamos logo, anda... anda...

Pedro impeliu Lucas para dentro da caminhonete e uma voz grita de longe:

— Pedro! Tá indo pro centro?

— Não. — Pedro entra na caminhonete apressado rindo das duas últimas travessuras. — Ponha o cinto.

Lucas ria muito com a loucura súbita de Pedro que parecia querer se livrar do mundo pra ter um mundo só deles por algumas horas. 

O mais velho assumira a fazenda ao lado do pai cedo demais e sua viagem mais longe em todos os seus trinta e dois anos de existência, fora ao Mato Grosso para o velório de um parente. Rio Grande do Sul, Paraná e o restante de Santa Catarina, Pedro conhecera quando trabalhou por alguns anos como representante de uma Indústria e Comércio de maquinário agrícola da região onde cresceu.

Não fizera nada além de trabalhar muito desde jovem, então se sentiu no direito de nomear o Podalírio, um funcionário muito antigo que trabalhava com a manutenção e reparos das máquinas e tratores, para ficar por pelo menos sexta e sábado de olho em tudo, pois tiraria uma folga.

Nem mesmo Lucas sabia que estava sendo "raptado", quando entrou na caminhonete apenas com a roupa que vestia e a carteira com os documentos. Nem mesmo Pedro parecia ter um destino certo, pois rodaram quase três horas sem parada, parando ao final dessas para descansar e almoçar.

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