Nos meados do século XVII na apaixonante Paris a princesa Katerina Matarazzo vê sua vida virar pelo avesso quando sua mãe a comunica que pela primeira vez ela terá que se sacrificar em razão da coroa, casar-se com o príncipe Christian Salvatore para...
- E então? Disse ela prendendo o cabelo no grande espelho que ficava em meu quarto, ela estava fantástica um vestido verde aparentemente simples mas que tinha todo requinte jamais visto nos ateliês de toda Itália, ainda não haviam jóias mas seu cabelo estava preso de um jeito que deixava todas as linhas do seu rosto a amostra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Quase perfeita. Ela pareceu surpresa.
- Quase?
- Sim, falta isso. Abri a caixa azul de veludo pra ela exibindo os brincos de brilhante e uma pulseira de esmeraldas.
- Christian, realmente não precisava.
- Você é a primeira mulher que hesita em receber jóias do marido, vamos coloque logo!
- Poderia me ajudar com a minha tiara? Esse penteado vai me fazer ter problemas pra colocar.
- Eu não sou a Donatella mas prometo tentar... Eu ri e fui imediatamente enfeitiçado por seu perfume, por um momento eu parecia estar preso demais ao chão e submerso em um turbilhão de fantasias.
- Ei, acho que temos um evento pra ir. Ela chamou minha atenção me fazendo sentir um idiota. - posso ajeitar suas medalhas? Seu traje está um pouco bagunçado.
- Acho que esse é o seu dever não é? Ela me deu um tapinha enquanto arrumava as medalhas em meu traje.
A cidade estava movimentada, o castelo estava movimentado; Todos a sua maneira comemorando o dia 1 de novembro que era considerado o dia em que são rendidas honrarias a todos os santos conhecidos e desconhecidos,festa essa que é celebrada pelos crentes de muitas das igrejas da religião cristã.
- Certo, isso já se tornou um pouco tedioso. Sussurrou em meu ouvido no final da tarde.
- Eu achei que nunca fosse chegar a essa conclusão.
- Já dancei com metade dos presentes e honestamente meus pés não estão aguentando mais nada.
- Nada disso, você ainda me deve uma.
- Você não tem mesmo pena de min não é? Fiz que não com a cabeça.
- Vamos, vou te levar a um lugar onde não será necessário estar calçada pra dançar.
Quando peguei e a guiei pelo caminho eu sabia que ela amaria aquele lugar, era um velho jardim onde eu costumava brincar com minha irmã quando ela era pequena; Eu e Henry construímos especialmente pra ela e mamãe nunca deixou que o lugar fosse destruído.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Eu não posso acreditar, isso, isso é lindo! Ela parecia radiante.
- Gostou?
- Muito! Isso aqui é a coisa mais linda que já via até hoje.
- Está ouvindo a música?
- Sim!
- Pois muito bem, agora pode tirar seus sapatos eles não são necessários aqui. Ela pareceu surpresa e então retirei os meus também. - Viu!? Ninguém vai nos incomodar aqui. Tomei sua mão trazendo-a pra mais perto, a música foi ficando mais lenta e nossas mentes cada vez mais longe dali. Aquela situação era quase tão agradável que eu poderia dizer que estava começando a me apaixonar pela Katerina; O sol estava prestes a se por quando ela rodopiou fazendo seu cabelo cintilar como fios de ouro.
- O que foi? Ela me encarava sorrindo.
- Você está tão linda...
- Por favor não me deixe sem graça.
- Eu não disse mentira em momento algum. Toquei seu rosto com as costas das minhas mãos e ela pareceu incomodada. - Por favor não fuja, deixe-me que te peça apenas uma coisa.
- O que? O sol estava quase se pondo e senti que o aquele era o momento certo.
