Scarlet McCall é uma adolescente normal que tem uma melhor amiga, Stella Stilinski. Numa noite, as duas ficam a saber que foi encontrado metade de um corpo na floresta e partem à procura da outra metade, mas Scarlet é mordida por um lobisomem. A par...
- Eles impedem-me de me tornar numa doida psicótica como tu – Semicerro os olhos – Estou bem com eles.
- Talvez possas tentar ver as coisas da minha perspetiva – A Peyton aproxima-se de mim, solta as suas garras e espeta-as na parte de trás do meu pescoço. Caio no chão, gemendo e respirando ofegantemente. Os meus olhos ficam amarelos, e começo a ver imagens na minha cabeça. A Peyton debaixo do chuveiro a gritar de dores enquanto a sua pele queimada sangrava, os homens que se meteram comigo e com a Stella na floresta a serem mortos por ela, imagens de pessoas a atear o fogo, a casa dos Hale a arder e eles todos a tentarem escapar e a gritar por socorro, todos os tratamentos a que a Peyton se sujeitou, o estado em que ela ficou depois do incêndio, a morte da Laura Hale...
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- Scarlet! – Ouço a voz da Stella – Scarlet! – Abro ligeiramente os olhos, e vejo os seus cabelos loiros quase a baterem na minha cara. Estaria a sonhar?
- Stella, és mesmo tu? – Franzo o sobrolho.
- Sim, quem é que querias que fosse? A mãe Natal?
- És mesmo tu – Esboço um grande sorriso, sento-me e abraço-a – Ainda bem que estás bem.
- É, digamos que não sei como é que ainda estou viva – Ela diz, enquanto eu passo os dedos pelo seu cabelo – Temos um grande problema.
- Sei bem do que estás a falar, amiga – Digo, ainda perplexa e com o queixo pousado no ombro dela.
Alex
Depois de assistir ao jogo das raparigas, a primeira coisa que fiz mal cheguei a casa foi dormir. Pensei que ia ser a única solução para esquecer o quão bonita a Scarlet é e o quanto tenho saudades dela, mas não foi. Não parava de dar voltas na cama, e não conseguia parar de pensar nela.
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Começo a sentir os seus lábios a percorrerem o meu pescoço todo e a dirigirem-se à minha orelha. Ia a agarrá-la, mas deixei de a sentir. Quando abri os olhos, apercebi-me de que aquilo fora apenas um sonho.
Levanto-me e dirijo-me à minha secretária. Abri o livro onde tinha guardado o porta-chaves que o tio Kai me tinha dado, mas, estranhamente, ele já não se encontrava lá. Procurei-o por todo o meu quarto, mas nada. Vesti um casaco, calcei os chinelos e fui até à garagem. Entrei no meu carro e continuei à procura do porta-chaves, até que ouvi o barulho da porta a abrir e escondi-me dentro do carro.
