- Namorada é? - Da um sorriso bobo e morde os lábios.

Que sorriso lindo.

- Sim, namorada. - Pego na sua cintura. - Minha namorada! - Dou um selinho a empurrando para a porta do banheiro e distribuindo mais selinhos pelo seu rosto e no seu pescoço.

Mas ela me surpreende quando chegamos perto da porta ela rapidamente se afasta de mim e bate a porta do banheiro na minha cara me deixando do lado de fora.

Fui tapeado!

- Ah droga Mell! Me deixa entrar. - Grito.

- Nada disso senhor espertinho. - Sua voz ecoa do outro lado da porta. - Depois de mim você pode tomar quantos banhos quiser.

- Eu quero tomar banho com você! Agora! - Cruzo os braços.

- Nem no seu melhor sonho isso aconteceria. E descruza  esse braço. - Grita.

Como ela sabe se não está me vendo? Ela me conhece tanto assim?

- Não estou de braços cruzados. - Descruzo.

- Tenho certeza que estava! - Ri.

- Grr.

Me jogo na cama novamente. Meu amiguinho aqui já estava latejando e essa mulher vai querer que eu tome banho sozinho. Se eu não a quisesse tanto assim eu ia pra rua comer a primeira vagabunda que encontrasse. Decido vestir a minha roupa já que não tem nada para fazer. Depois de uns 15 minutos ela sai do banheiro enrolada com uma toalha no corpo e outra no cabelo.

- Pronto, o banheiro é todo seu.

- Vou tomar banho na minha casa que aliás... - Olho pro relógio em meu pulso. - Droga! Eu tenho uma reunião em duas horas!

- Oh meu Deus! Você tem que ir agora! Até você ir para a sua casa e tomar um banho para se arrumar já vai ser até outro século. Corre! - Ela disse batendo palmas.

- A culpa é sua! Se não tivesse se demitido e faltado nada disso teria acontecido. - Digo de braços cruzados.

- Eu não mandei você vir atrás de mim, poderia ter arrumado outra secretaria. - Revira os olhos e depois me fita.

- Nunca mais repita isso! Você vai voltar para a empresa. Não hoje porque mancando desse jeito vão achar que você foi atropelada. - Não consigo conter a gargalhada.

- Ri! Ri mesmo idiota! - me mostra a lingua.

- Me leva até porta? - Digo.

- Claro. - Se aproxima e ajeita a minha gravata. - Não vai dar para tomar café da manhã comigo né?

- Não meu amor, mas teremos muito tempo para isso. - Beijo sua testa.

- Será mesmo?

- Ainda não confia em mim não é? - A encaro.

- É que... Sabe... Eu. - a interrompo

- Ei, você é a minha namorada agora. Vamos ficar juntos. - entrelaço nossas mãos. - Confia em mim?

- Não. Mas posso tentar. - Sorri fraco.

Caminhamos até a porta e nos despedimos com um selinho. Desci no elevador e fui pegar o meu carro.  Estava prestes a entrar no meu carro quando vi um par de olhos azuis me encarando de longe. O que esse filho da puta tá fazendo aqui? Rapidamente caminho na sua direção.

- O que está fazendo aqui? - Minha ira só aumenta.

Ele ri debochado.

- Sinceramente? Isso não é da sua conta Bieber.

Meu Namorado MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora