Les Trois Visages de L'amour

Para tudo há uma primeira vez!

   - Se você não disser, eu não poderei lhe dar o que deseja, Srta. Niehaus... - minha voz estava cadenciada e sem precisar forçar ou me esforçar, ela saiu rouca e em um tom baixo, deixando transparecer toda a minha excitação. 

   - Me faça sua Delphine... - era notável o esforço que Cosima fazia para conseguir proferir aquelas palavras e isso só me deixava mais desejosa, só me fazia querer toca- lá e possui-la.

   - Boa menina... - encaixei uma de minhas coxas no meio de suas pernas e pressionei seu sexo com ela, já era possível sentir o calor extremo que emanava daquela região - Agora, me diz por que você pensou tanto nessa música para um momento como este e não deixe de exaltar a pessoa que a fazia ter esses pensamentos - disse distribuindo beijos por todo seu torso. 

   - You want me? ... Você me quer? - eu conhecia aquela música, conhecia aquela letra, mas não iria perder a chance de vê-la e ouvi-la proferir aquelas palavras - You're lucky ... Você tem sorte! - ela me provocava com o seu tom de voz, enquanto eu a provocava com meus dedos rompendo a barreira de sua camiseta - Slap me ... Mê de um tapa! - eu a apertava mais por debaixo da camiseta. A subi e abri o fecho de seu sutiã deixando seus seios a mostra - Kiss... Beijo - os beijei, Cosima suspirou - Bite... Mordidas - os mordi, Cosima arqueou as costas - Foreplay... Preliminares - deixei minha mão que estava em sua coxa deslizar até seu sexo por cima da calça que usava, Cosima gemeu intensamente. 

   - Faltou uma parte, Srta. Niehaus - Cosima, nitidamente, já não conseguiria dizer muitas coisas. Seus batimentos estavam desregulados, sua respiração entrecortada e seu corpo já suava, e bom, eu não estava muito diferente - Diz, Cosima! Diz! Quem lhe fazia ter tais pensamentos? - indaguei pressionando ainda mais minha mão contra seu sexo.

   - Você ... Delphine - Cosima me deu a resposta que eu queria e precisava ouvir. 

   Passei a mão que estava em sua intimidade para sua coxa direita e a levei até minha cintura, fiz o mesmo com a esquerda e Cosima as prendeu ali. Desci minhas mãos até sua cintura, aonde deixei meus dedos criarem uma leve pressão e segui com as mãos para debaixo de suas nádegas, onde apertei com certa força e sem deixar que ela pensasse muito no que eu faria a ergui em meu colo. Com um dos joelhos ainda apoiado no sofá ajustei seu corpo ao meu e finalmente me coloquei de pé.

   - Aonde você vai? - indagou assim que comecei a me locomover - Vamos para o quarto!? - afirmou.

   - Hoje não Niehaus, hoje não - segui para a bancada que tinha dividindo a sala da cozinha e a sentei em uma das banquetas - Haunted nunca foi tão sexy e excitante como foi em sua voz, Cosima - ela mantinha os olhos fechados e o lábio inferior sendo violentamente mordido - Você é a personificação do que é a verdadeira perdição ... Você é... Eu não consigo resistir!

   - Então não resista - me lançou um sorriso de lado e começou a abrir os botões de minha camisa. Cosima a arrancou sem pedir permissão, abriu meu sutiã  e o lançou em direção a mesa de centro e em seguida tirou sua própria camiseta e sutiã fazendo o mesmo. 

   Estávamos as duas apenas com a parte de baixo de nossas roupas. Nossa troca de olhar era intensa, desnudando nossas almas. Cosima desceu da banqueta em que eu a coloquei e, mantendo nosso olhar, começou a descer a calça de tecido leve que cobria seu corpo. Eu não ousei olhar para baixo, pelo menos não até ter certeza de que ela já estava completamente nua em minha frente. 

   Sem conseguir mais ignorar o estado em que Niehaus se encontrava, a um passo de distância, eu avancei. Ataquei seus lábios, enquanto apertava sem pudor sua cintura, Cosima já não conseguia conter seus gemidos. 

   Fui nos conduzindo até a bancada. Eu sabia que não aguentaria muito, mas não queria pular as fases, não queria perder um minuto sequer com ela, eu queria - precisava desesperadamente - conhecer e degustar cada centímetro de seu corpo.