Capítulo 1: A première.

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— Descubra o que ela fazia aqui. – Lisbon ordenou calmamente.

— Na verdade, eu já descobri. Ela faz parte do elenco do filme que estava sendo divulgado no Hotel. – Disse Cho com um longo suspiro.

— Qual foi a hora da morte?

— Várias testemunhas dizem que foi por volta de 20h, logo quando o evento ia começar.

— O que ela fazia lá em cima?

— Não sabemos. Ela foi reconhecida pelo diretor, Daniel Benmayor – Disse Cho olhando o bloco onde havia anotado o nome.

— Okay, Cho. Pobre Marie, tragédia absoluta. – Disse Lisbon afastando-se do corpo para entrar no hotel.

Ao entrar no salão do Hotel, Lisbon avistou Daniel Benmayor se aproximando e, pelo sinal que Cho havia lhe dado, olhou-o cuidadosamente e então se aproximou.


— Senhor Benmayor?

— Sim, sou eu. E você? Quem é?

— Eu sou a agente Teresa Lisbon da CBI. Você ou mais alguém do elenco viu Marie Avgeropoulos cair?

— Não, eu não havia chegado ainda. – Respondeu.

— Alguém sabe o que ela fazia lá em cima?

— Sim, usávamos o quarto 904 como camarim, ela devia estar no salão de festas, devia entrar junto com Taylor Lautner.

— Muito obrigada. Vocês me ajudaram muito. Só peço que não entrem no quarto até terminarmos a investigação.

— Tudo bem, não entraremos. – Garantiu Benmayor saindo.

Lisbon olhou para o tanto de pessoas que havia no salão, era muito gente para interrogar, mas, antes que pensasse em reclamar com Cho que se aproximava, seu celular tocava, era Patrick Jane, o incomum consultor da CBI e o mais doce pesadelo de Lisbon.

— Alô? Jane, cadê você? Isso aqui está um caos! Precisamos de você para nos ajudar a resolver um crime.

— Eu chego logo, fique calma! Ela não vai fugir daí. – Brincou desligando e ao imaginar o semblante de Lisbon, deu um leve sorriso.

Lisbon chegou ao quarto que servia como vestiário comunitário a tempo de ouvir uma parte da conversa do diretor Benmayor com a chefe de relações públicas do Taylor, Allison Garman, que questionava se o homicídio não implicaria o patrocínio de Thompson, o empresário que financiaria o segundo filme que daria sequência a Tracers.

Jane havia acabado de chegar, mas como sempre observava o semblante de todos que ali estavam antes de dizer qualquer coisa, e ficou muito interessado em saber mais sobre o que estava em jogo naquela noite.

— Quem é Thompson? – Lisbon perguntou interessada.

— Thompson é nosso patrono, o principal investidor do segundo filme. – Allison respondeu.

— Jane, você chegou. Este é o diretor Daniel Benmayor e essa é Allison Garman, relações públicas do namorado da vítima, Taylor Lautner.

— Não precisa dizer. Eu já me atualizei no elevador. Você é o produtor, você é o diretor e você a relações públicas. – Disse Jane apontando para cada um que estava com Lisbon.

— É um prazer. – Disseram todos com um seguido aperto de mãos.

— Marie Avgeropoulos tinha algum problema com o elenco? – Perguntou Jane em tom persuasivo.

— Claro que não. O elenco de Tracers é uma família feliz. – Disse Sylvia.

— Isso é exatamente o que uma relações públicas diria. – Jane ironizou com um sorriso debochado.

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