Ela não merece sofrer descriminação por conta da aparência dela, ela merece todo o carinho e amor assim como qualquer outra mulher na face da terra.

Não consigo entender porque Viviane não nos deixa em paz, porque Safira não a aceita, ela é como qualquer outra mulher no mundo, a única coisa que tem de diferente é que Ana não tem o mesmo tamanho, e ela não dever ser diminuída por isso em nenhuma hipótese.

Seguro sua mão e entrelaço os dedos nos dela, beijo sua cabeça confiante, porque aprendi a amar ela por isso, desse jeito que ela é, e não quero que ela mude por nada.

Ana não é um problema por ser gorda, o problema esta na forma como as pessoas a enxergam, se Safira não a aceitasse eu até compreenderia, mas ao menos que a respeitasse, respeitasse minhas decisões, porque nem ela nem Viviane devem dizer quem é a mulher que devo amar, porque somente eu sei com quem posso ser feliz, e não há ninguém que tenha me feito mais feliz do que Ana.

Com sua forma de cuidar de mim, sua timidez, com sua forma de me responder e as vezes até de ficar calada perto de mim, porque ela nunca mentiu para mim, ela me levou a um parque de diversões, ela me ouviu!

Ana soube lidar comigo em todos os piores momentos e quando eu pensei que não encontraria ninguém para entender, ela estava lá, apenas me aceitando, então é com ela que eu quero ficar, porque ela é a mulher que está sempre ao meu lado, e porque eu vejo beleza nela dessa forma, e de todas as outras formas.

Gosto quando ela anda de calcinha em nosso quarto, e o jeito como ela fica olhando para o teto quando vamos dormir as vezes, da forma como ela me aperta na cama durante a noite e de como ela sempre me espera para fazer as refeições, ela é companheira, carinhosa, atenciosa e espontânea, e tais atributos nunca Viviane conseguiu reunir em si mesma, nem por mim, nem por ninguém, duvido muito que ela ame alguém além de si mesma.

É egoísta, nem do filho gosta.

Cory!

Gostaria tanto de não submetê-lo a isso, ele não merece passar por isso, se eu pudesse cuidaria dele, porém, não é meu filho.

Ali estaciona diante da entrada do Hotel Plaza Athénée, Ana sai do carro tão logo um funcionário do hotel abre a porta do nosso carro, ajudo ela a puxar o véu do vestido para fora do carro e saio do carro segurando seu buquê.

Tem tantas coisas que eu quero poder conversar com ela, falar, eu também planejei uma pequena surpresa para ela por indicação da Sêmora, espero que tudo saia conforme o planejado.

Quero ver o sorriso lindo da minha gordinha quando ver o que preparei para ela.

Seguimos até a recepção, depois, vamos direto para o salão de festas do Athénée e tenho que admitir, a Coruja caprichou em todos os sentidos, tudo está impecável.

O Funcionário do Hotel indica nossa mesa, Ana olha envolta toda sorridente, os olhinhos brilham, e é assim que deve ser, minha princesa deve estar sempre feliz, puxo a cadeira para que ela, Ana se senta, me sento ao seu lado.

Nossos convidados começam a entrar no salão de festa, a Coruja entra acompanhada de Phill bem como as irmãs dela com os dois panacas, a melhor amiga de Ana e os funcionários da Handerson que trabalharam no setor de contabilidade com Ana, não faço ideia de quem sejam, mas sei que são importantes para ela.

Meus coordenadores estão acompanhados de suas esposas, já vi muitos em eventos da empresa, dois deles trocaram de mulher nos últimos anos, então, vejo Lupe entrando no salão cheia de sorrisos. Ana ergue o braço acenando para ela logo de imediato.

—Vou buscar a Lupe —diz ela e levanta, depois vai de encontro a Lupe.

Ana adora a Lupe e não vejo problema algum em tê-la nesse momento conosco, ela é da nossa família também, Phill se senta a mesa assim como a família de Ana, cada um vai se acomodando em seu lugar, Sêmora, não faço ideia do porque Marcy não veio.

—Sêmora, porque a Marcy não veio?

—ela veio—Sêmora afirma—está conversando com a organizadora da festa.

—ah.

Que bom que ela veio, faço questão de que estejam todos aqui!

—fez um bom trabalho filho—Phill fala todo alegre.

E só Deus sabe o susto que eu levei antes de completar a jornada, mas que bom que você gostou Phill!

—obrigado—digo e procuro por Ana no salão, me levanto—com licença, vou buscar Ana e Lupe.

Comprimento alguns diretores enquanto vou até Ana, não sei porque ela fica cochichando com a Lupe, até que do nada ela se vira e meu coração quase sai pela boca.

Ordinário!

Porra Viu Mike, você de smoking? Quer me matar do coração?

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Porra Viu Mike, você de smoking? Quer me matar do coração?

O indecente late para mim, o rabo abanando todo frenético, Ana o solta e ele vem correndo na minha direção, meu coração vai ficando cada vez mais cheio, engulo a vontade de chorar.

Droga, esse cachorro idiota tinha que vir me fazer querer chorar no dia do meu casamento? Quase chorei por conta da ordinária, agora por conta desse indivíduo!

Quando eu o pego, algo dentro de mim se derrete mais e mais, suspiro, não tem jeito, o micro pequeno ordinário é o meu bebê.

Odeio admitir isso, amo muito o Mike, amo ele como se fosse até um filho meu, não deveria, ele é só um animal.

Talvez todo o amor que eu sinta, seja porque Ana me deu ele, eu a olho, ainda mais grato.

—Tinha que ser, não é mesmo? No dia do meu casamento vir roubar a cena. —pergunto.

Coloco Mike de lado, e eu e Ana voltamos para a mesa acompanhados de Lupe, mas tão logo, percebo o quanto estou feliz com a chegada de Lupe e Mike, vejo outra convidada entrando no salão de festas e não gosto nada disso.

Safira!



Safira!

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Um Novo Amor (Livro III) -  DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora