Tensão, tesão e ódio.

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Devaneou... Desejou...

Ela era sua mulher, e estava ali, alguns metros de si... O tentava como nenhuma outra era capaz, mas sua mente também se reprimia, queria ir e precisava ficar.

Rosnou furioso consigo mesmo, como lutar contra aquela tentação sobre si? Como dizer não se sua mente já o imaginava a colocando de quatro sobre a cama e entrando forte e fundo no interior dela? Como lutar contra o seu corpo que clamava naquele instante apenas pelos gemidos dela e o corpo leitoso esfregando-se contra o seu?

Maldição! Sentia seu pau tão dolorido agora sob aquele traje, latejava excitado por se acolher dentro dela deliciando-se na umidade quente e apertada que ela era!

Rosnou mais uma vez cerrando os punhos ao vê-la colocando um vestido mínimo vermelho colando ao corpo deixando as coxas roliças bem a mostra. Queria mesmo imprimir as marcas de sua mão naquela pele.

Sim! Ele ia faze-lo!

A língua lambeu os lábios em desejo de degusta-la completamente, mas teve toda a sua atenção tirada pela irritante voz feminina atrás de si.

—Odeio toda essa merda de lugar!

Ele assustou-se, certo de que quase virou-se disparando para matar se não tivesse reconhecido a dona da voz. Engoliu toda e qualquer reação mantendo-se completamente indiferente quando virou-se mirando Pepper que estava parada encostada no grosso tronco, a pose arrogante da femea sayajin poderia intimidar a quem não a conhecesse ou a real força, mas não a Vegeta que acha que essa não passava de uma pirralha arrogante. Ele apenas acocorou-se em perfeito equilíbrio sobre a galha, e a fim de não mostrar o quão infortúnio fora, olhou novamente para as janelas e disse.

—O que sabe alguém como você sobre ódio? Não tem experiencia alguma!

Ela rosnou irritada caminhando em perfeito equilíbrio para junto do príncipe de sua raça.

—Sei muito, servi pouco o exército sayajin, confesso, mas isso aqui? – ela sorriu irritada e viu que Vegeta não se manifestava e por isso continuou – aposto que meu príncipe e o general estão pensando em algo, planejando a nossa revolta! Tudo que eu quero é que eles paguem por tirar o que nos pertencia, destruir nosso mundo!

—Acha que é fácil?!

—Eles são perigosos! Esse joguinho... E aquela general? – ela fizera uma face de nojo – não é possível que tenha algum sayajin que acredite ou defenda realmente! Quando vejo a Hanna toda boazinha com ela eu... Rwnnr! Não... Não há perdão ou aceitação a essa escoria de raça! Todos sem exceção merecem morrer pela afronta! – disse ela e então tal como o príncipe, ela olhou para as janelas e não tardou em ver a princesa thrajin que saiu para a varanda olhando para o seu computador de pulso que lembrava uma pulseira de metal. — olha só para aquilo, para ela!

—Nunca esteve em guerra alguma, fedelha!

—Não, mais vocês já, e certo que os sayajins os seguiriam! Todos eles nutrem ódio, eu sei! Todos... – ela aproximou-se de Vegeta que olhava para Bulma ainda ouvindo as palavras da pirralha fingindo que não era significativas quando essas eram – aposto como sente vontade de esmagar aquela ali, de faze-la gritar e sangrar até a morte – ela gargalhou perversamente – eu posso até ver... Todos esses malditos thrajins mortos, sendo esmagados por nossos pés e no fim, você explodindo esse planeta lixo!

Vegeta sentiu interiormente as palavras de ódio da sayajin, ele deveria ter aquele mesmo pensamento, ele deveria estar concentrado apenas naquilo, mas não estava, na verdade estava longe daquela linha de raciocínio porque fora estupido o bastante para criar um vínculo justamente com quem deveria ser o seu objeto de ódio. Ele não era mais o príncipe sayajin, ele era o rei e como tal o seu dever era para com eles, mas e se e quando a hora chegar, teria ele realmente a capacidade de matá-la?

Orgulho e poderWhere stories live. Discover now