— Stefani. — Ele diz em um tom quase repressivo, o que é engraçado porque eu vejo em seus olhos que ele gostou. Sorrio e aperto o toque.
— Sim, Bradley?
— Se você me provocar mais um pouco sou capaz de parar esse carro no meio da rua e te fazer gozar de novo.
— A ideia não me parece nem um pouco desagradável, na verdade. — Eu falo ao mesmo tempo que ele para o carro em um sinal vermelho.

Seu olhar feroz se acende ainda mais, e ele me olha como se eu fosse a aluna que havia desobedecido suas ordens. Ah, isso vai ser bom.

Começo a massageá-lo lá embaixo, com movimentos leves e circulares — o bastante pra estimular seu membro que já estava ereto. O sinal se abre e ele sai cantando pneus, o que me faz rir de leve. Ele tem pressa, que bom.

Também quero mais, e não quero esperar.

***

Prefiro não pensar no quão rápido tudo isso aconteceu e  no quão rápido pode acabar, afinal com certeza é algo comum para ele. Reconhecer uma aluna vulnerável por seu charme, provocá-la, transar com ela, transar mais um pouco, dispensá-la e seguir a vida. Um eterno ciclo... Que eu não me importo de estar fazendo parte. Tudo o que eu quero é sentir esse homem dentro de mim mais uma vez, e quantas vezes ele permitisse. O simples pensamento disso me faz molhada.

Assim que ele estaciona em sua garagem - de uma casa bem luxuosa, por sinal — o portão se fecha e ele desliga o carro, tirando o cinto e envolvendo meu rosto com suas mãos grandes. Seu beijo é urgente, rápido, e fico feliz por estarmos na mesma página. Eu permito que nossas línguas brinquem entre si até que quebro o beijo e começo a deixar beijos provocantes em seu pescoço. Agradeço mentalmente por seu carro espaçoso assim que ele me põe em seu colo, melhor posicionada para fazer o que quiser com ele - e ele comigo.

Sem dizer nada, ele tira minha blusa com a rapidez e habilidade que eu não me surpreendi ao testemunhar. Ele suspira com a visão dos meus seios nus e me beija novamente antes de se voltar a eles e começar a chupar a região. Puxo seus cabelos arqueando a costas de prazer, o que o incentiva a fazer mais e mais. A sensação é divina, mas com ele parece mais prazerosa ainda.

Movo meus quadris em sintonia com suas chupadas, incentivando-o enquanto ele ainda brincava com meus seios, e sinto uma de suas mãos em minha bunda, me puxando pra mais perto e me apertando mais. Eu não aguentava mais esperar.

Começo a desabotoar sua camisa sem tirá-la completamente, apenas o suficiente para abrí-la e admirar seu peitoral definido e peludo. Ele continua me beijando com tesão e eu o envolvo com os dois braços, puxando para mais perto ainda. Parecíamos que queríamos refutar a teoria de que "dois corpos não ocupam o mesmo lugar", tão intensamente colados um no outro que era impossível não questionar tal afirmação. Quanto mais ele me beijava, mais eu o queria, mais eu precisava de mais, e parecia não ser suficiente. Ele nem precisou me chupar para me deixar encharcada.

Eu estava tão distraída que nem percebi quando ele abriu a porta do carro e saiu comigo no colo, as pernas entrelaçadas em seu quadril do mesmo jeito que estávamos posicionados no carro. Ele interrompeu o beijo tempo suficiente para sussurrar "o que eu quero fazer com você requer espaço, Stefani."

Com um suspiro, voltei a me segurar firme nele enquanto me levou escada acima, passeando minhas mãos por suas costas e beijando seu pescoço. Não vi a casa nem os móveis enquanto passeamos até seu quarto, só reparei na cama macia quando fui deitada gentilmente nela, em contraste com a urgência com que ambos estávamos agindo.

Bradley respirou fundo e continuou me olhando por alguns segundos em pé, meu busto nu reluzindo à pouca luz que vinha da janela. Quando se livrou de sua calça, sorri o convidando pra se juntar à mim. Seu pênis ereto mal estava se contendo no tecido antes dele tirá-lo, e eu não pude deixar de morder o lábio com a visão do seu dote.

— Você é absolutamente deliciosa. — Ele diz tirando a última peça de roupa em seu corpo e se inclinando na cama para fazer o mesmo comigo.

Minha calça e lingerie vão embora em um piscar de olhos e ele se posiciona em cima de mim, me beijando mais uma vez. Eu o envolvo com minhas pernas novamente, o que parece ser algo que não consigo evitar, e ele quebra o beijo passando a distribuir chupões leves por meu corpo.

— Me deixa ficar por cima. — Eu sussurro em seu ouvido e mordo levemente sua orelha. Sinto seu sorriso mesmo sem realmente ter visto e ele troca de posição, me deixando sentada em seu colo. Posicionado na beira da cama, ele volta a me beijar e eu uso uma das mãos para colocar seu pênis dentro de mim.

Devagar, rebolando e beijando-o até que ele implore que eu enfie tudo lá dentro. Ele não aguentou mais de alguns segundos e eu ri baixinho, sentando com força e colocando tudo, começando os movimentos de vai e vem.

Ele agarra minha bunda e geme gostoso, me fazendo acelerar um pouco mais. Nossos corpos continuam se chocando violentamente, o prazer crescendo em nossos corpos.

— Ah, Bradley, meu Deus... — Eu gemo quando ele começa a se mover em sincronia comigo, enfiando mais fundo, puxando meu cabelo e me beijando.
— Puta que pariu, você é muito gostosa. — Ele fala quase sussurando enquanto ambos nos movemos em conjunto, perto demais de gozar.
— Estou quase lá, Bradley, por favor.... Ah....

Sinto um formigamento tomar conta de mim e me movo em volta de seu pênis mais ainda, minhas pernas o apertam e eu grito de prazer sem me conter, sentindo o orgasmo em cada parte do meu corpo. Minha visão se borra, mas eu o sinto ainda embaixo de mim,  ainda terminando. Com o resto de energia que me sobra, rebolo mais um pouco e ele também chega lá, gozando dentro de mim me fazendo explodir de prazer novamente.

Nossos corpos agora cobertos de suor brilhavam na pouca luz, e eu dei um último beijo nele, bem lento e suave, apenas para sentir seu gosto antes de nos deitarmos, cansados demais para nos mantermos acordados.

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