15. Mensagem + Narração 🔥

Começar do início
                                    

Ao que o Lee entra na sua, anda diretamente ao fundo, sentando na carteira ao lado da parede. Os outros começam a aparecer e preencher a sala, e logo o professor também aparece, começando a aula. As horas parecem passar super devagar, e Felix sente sua ansiedade alavancar mais e mais. As mãos estão suadas, as pernas balançam sem parar, os lábios estão sendo maltratados pelos dentes e vez ou outra solta um suspiro impaciente.

Está nervoso, quer saber se HyunJin sabe mesmo quem ele é. Espera mesmo que saiba.

Quando o sinal toca e os alunos começam a sair, Felix permanece como pedido pelo outro. Há apenas ele e outro rapaz agora, um colega de turma chamado Lee Daehwi. Pouco tempo depois, HyunJin aparece, contudo, ele anda até o outro menino, fala algumas coisas que Felix não consegue entender, mas está sempre sorrindo.

Daehwi se levanta e o Hwang está logo atrás dele, os dois caminham até a porta e é nesse momento que Felix abaixa a cabeça e fecha os olhos, sente seu coração quebrar em trocentos pedaços, seu peito apertar de forma dolorosa e toda a esperança que estava consumindo desde as mensagens sumirem. Se sente um bobo por ter acreditado que o Hwang saberia quem é, e tudo fica ainda pior quando escuta a porta ser fechada.

Está sozinho.

— Por que tão bobo? — o Lee questiona a si mesmo, com a voz embargada, colocando as mãos no rosto.

No entanto, o som de cadeira sendo arrastada ao seu lado, o abraço apertado, mais o carinho que recebe nas madeixas dizem outra coisa.

— Um pouco ansioso, precipitado, quem sabe. Mas é coisa da vida.

O Lee se afasta, vendo que, na verdade, HyunJin está ao seu lado. Seus olhos se enchem ainda mais de lágrimas e a vista se torna embaçada, mas tenta de todas as formas controlar o choro que, portanto, agora, não é de tristeza. Não mais.

— Não chora. Eu não sei o que fazer quando pessoas estão chorando. Vou chorar também e vai ser um desastre. — Hwang fala de forma exasperada e preocupada, colocando as mãos no rosto do outro e secando as lágrimas teimosas que escorrem. — Você tá triste? Por quê?

— Eu não tô triste. Não mais. — e então, HyunJin sorri, menos preocupado.

No momento seguinte o Hwang se aproxima ainda mais, deixando os rostos poucos centímetros longe, sentindo a respiração do Lee se tornar cortada, e isso o faz achar graça, ao mesmo tempo que adorável, porque mostra que qualquer coisa que faça deixa Felix desconcertado, para então depositar nos lábios rechonchudos e machucados dele um casto selar.

É meio demorado, quente, úmido e macio, sem segundas intenções ou pressa. É apenas um selinho, mas significa muita coisa.

— Achei que não soubesse. — Felix conta, se afastando. — Quando entrou na sala e foi falar com o Daehwi pensei que não havia deixado claro quem sou eu.

HyunJin sorri pequeno, negando com a cabeça e soltando uma risada anasalada, soltando o rosto do outro apenas para segurar uma de suas mãos.

— Depois das quatro primeiras dicas eu soube que era você. Só estava me fazendo de bobo. — com um suspiro desacreditado, o Lee deita a cabeça no ombro do Hwang e fecha os olhos.

— Idiota.

— Ficou chateado? — HyunJin questiona, e Felix apenas resmunga em concordância. — Perdão.

Com um estrondo, a porta é aberta, e assustados, os dois se separam, encarando a pessoa parada. Jisung está na entrada da sala com a mão dentro da bolsa, os lábios em um bico enorme e a postura de quem está preparado para começar um combate, no entanto, assim que percebe que HyunJin está ao lado do Lee, o corpo antes tensionado relaxa e ele suspira, caminhando até os dois amigos.

O Han larga a bolsa em cima da mesa de Felix, coloca uma das mãos na cintura enquanto com a outra aponta na direção do Hwang um pênis rosa de borracha consideravelmente grande. HyunJin está claramente confuso com toda a situação.

— Você se safou de levar pirocada de plástico na cara, meu amigo. — o Han comenta, aproximando o objeto do rosto de HyunJin, que se afasta.

— Por que você trouxe um pinto pra escola? — o Hwang questiona, e Jisung dá de ombros, guardando o brinquedo de volta na bolsa. — Ia me bater com isso? Por quê?

— Não sabíamos se você acertaria quem é o amor da sua vida. Logo, me prontifiquei a dar um pau na tua cara. — Jisung responde.

— Literalmente!

— Coisas da vida. — Jisung fala, pegando sua bolsa e passando ela por seu corpo mais uma vez. — Passar bem. — e então, ele sai da sala como se nada tivesse acabado de acontecer.

Felix e HyunJin permaneceram lado a lado até o fim do almoço, ficaram mais abraçados e trocando carinhos do que conversando ou comendo o lanche que o Hwang trouxe de sua casa.

As aulas da tarde chegaram ao fim e o Lee está na frente da escola esperando o moreno, que pediu para levá-lo em casa. Assim que ele aparece, os dois começam a caminhar de mãos dadas, e mesmo que Felix tente se soltar — com medo dos olhares — o outro insiste e estar com os dedos entrelaçados.

Pouco tempo depois os dois estão parados na frente de um pequeno prédio de dois andares. HyunJin abraça o outro de forma apertada e os balança de um lado para o outro.

— Não quero te largar. — é o que fala, recebendo uma mordida no pescoço.

— Eu preciso entrar.

— Podemos ficar assim mais um pouquinho? — HyunJin pergunta, mas Felix se afasta, negando com a cabeça. — Quando eu chegar em casa te mando mensagem. Eu gosto de você. — e então, antes de pegar seu caminho, deixa um selar estalado nos lábios do Lee e em sua testa.

Felix sobe as escadas, entra em sua casa e larga a mochila perto da porta, se deitando no sofá com um enorme sorriso.

— Fuck, I'm the happiest personne in the world.

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Este capítulo contém 1.450 palavras.

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