Quem diria que a filha do gênio, bilionário, playboy, filantropo; acabaria se metendo aonde não devia.
Amber era sinônimo de problema vivia arrumando confusão por toda Nova York, Amber Stark era a típica garota que tinha tudo que queria mas mesmo a...
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Cheguei de mais uma patrulha pelo Queens. Nos últimos tempos, as ruas estavam mais tranquilas, sem grandes ocorrências, apenas pequenos crimes que a polícia local podia resolver facilmente.
Minha última ação digna de nota foi quando ajudei a Amber naquele assalto — o que, de alguma forma, resultou no senhor Stark me colocando de castigo. Ainda me pergunto se ele realmente tem autoridade para fazer isso...
Desde então, tenho procurado por aquela coisa durante as patrulhas. É como se nunca tivesse existido: causou estragos e desapareceu sem deixar rastros. E, para piorar, não posso pedir ajuda. Prometi à Amber que não falaria mais do incidente.
Confesso que, naquela noite, ela me surpreendeu. Mas preferi não pensar muito nisso; só nos trouxe dor de cabeça.
Tirei o traje e vesti um pijama, deixando o cansaço tomar conta. Peguei o celular e vi que já passava das 23h. Mesmo assim, o sentido aranha me mantinha inquieto, como sempre.
Considerei dar mais uma volta pela vizinhança, mas meu corpo estava no limite. Entre patrulhas, levar Amber pra casa, o cinema com Ned e MJ, e ainda rodar o bairro inteiro... Uma quinta-feira puxada.
Sem muita escolha, me joguei na cama. E em questão de minutos, o cansaço venceu.
(...)
Dessa vez, o senhor Stark permitiu que Amber e eu fôssemos caminhando para a escola. Nunca entendi por que ela estuda em Midtown. Sempre dizia que era "coisa do pai" e que não valia a pena discutir.
— Pete — a voz dela cortou o silêncio quase mortal enquanto andávamos. — Como foi o encontro com a MJ?
— Não foi um encontro! — Senti minhas bochechas queimarem instantaneamente.
— Parker, Parker... Você é um péssimo mentiroso.
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— Poupa meu tempo Stark.- desviei o olhar focando no caminho
— Se não chamar ela pra sair, outra pessoa vai- cantarolou- aliás nunca mais me chame de Stark ouviu? Cabeça de teia!- ela me deu olhar ameaçador logo depois uma risada
— Sim Senhorita Stark- fez uma reverência a ela é a mesma me deu o dedo do meio
— Se você não chamar ela pra sair, outra pessoa vai. — cantarolou, claramente se divertindo. — E, aliás, nunca mais me chame de Stark, ouviu? Cabeça de teia! — disse, com um olhar ameaçador, seguido de uma risada provocadora.
— Sim, senhorita Stark. — Respondi em tom zombeteiro, fazendo uma reverência exagerada. Ela respondeu com o dedo do meio.
Chegando à escola, avistamos Ned e MJ conversando. Amber me lançou um olhar esquisito, como se estivesse tramando algo, e eu apenas revirei os olhos.
— Por onde você esteve, dona Michelle? Faltou ontem e ainda saiu com o Peter idiota Parker? — Amber se aproximou de MJ, dramatizando como sempre.
— Oi pra você também, senti sua falta. — MJ respondeu, sarcástica, antes de ser puxada para um abraço. — Eu odeio abraços!
A morena reclamava, mas Amber, com seus 1,52m, conseguiu esmagá-la em um abraço apertado, ignorando completamente sua altura de 1,78m. Não sei como ela fazia isso, mas funcionava.
Quando finalmente soltou MJ, Amber deu um leve tapa em seu braço.
— Ei! — MJ reclamou, massageando o local.
— Isso foi por não me avisar de nada! — Amber fez uma careta, mas riu logo em seguida.
O sinal tocou, anunciando o início das aulas. Caminhei até meu armário e peguei meu livro.
(...)
As aulas pareciam intermináveis. As horas se arrastavam como páginas de um livro entediante, sem começo ou fim. Quando o sinal finalmente tocou, marcando o fim do período escolar, suspirei aliviado.
Peguei meu material e fui até o armário de Amber, esperando por ela.
— Por Odin, garoto, você não tem vida? — perguntou ela, abrindo o armário com impaciência.
— Claro que não. Minha vida é resumida em você. Estou obcecado: passo 80% do meu tempo falando de você e os outros 20% esperando que alguém fale para eu continuar falando. — respondi, sarcástico.
— Mean Girls? Alguém fez a lição de casa. Ponto pra você, cabeça de teia.
— Vamos logo, mulher de lata. — Falei, me apoiando em um dos armários.
— Uau, isso foi baixo.
— Então foi do seu tamanho? — arqueei uma sobrancelha, e juro que a ouvi bufar.
— Você está afiado hoje, Parker.
— Isso dá passar tempo com você. Se eu virar uma Amber, promete me matar? O mundo já é caótico o suficiente com uma só.
— Ha-ha-ha, muito engraçado. — Ela fechou o armário, e começamos a caminhar. — Eu realmente preciso ir para o complexo dos Vingadores? — perguntou, manhosa.
— Você se meteu nessa, apenas aceite o treinamento.
— Só para deixar claro: eu sou o alívio cômico dessa dupla. Então seja o nerd que você é e deixe a ironia para a Stark de verdade. Só porque meu pai te considera um filho não significa que você seja um.
— O-o senhor Stark m-me considera o quê?! — gaguejei, surpreso e nervoso.
— Vamos, cabeça de teia. — Amber ignorou minha pergunta e seguiu em frente.
